sexta-feira, 1 de abril de 2011

FRANCISCO DE PAULA

Franciscano, Santo
1416-1507

2 de Abril

Nasceu 1416 em Paola, Calábria, Itália. Aos 13 anos entrou para a Ordem dos Franciscanos em San Marco. Ali ele aprendeu a ler e a ter uma vida austera. Com 14 acompanhou seu pai a uma peregrinação a Roma e a Assis, e quando retornaram ele se tornou eremita numa caverna perto de Paola. Ele e dois seguidores construíram uma capela. Em 1450 os seguidores eram tantos que ele estabeleceu uma regra para eles e procurou a aprovação da Igreja. Assim ele foi o fundador da Ordem dos Eremitas de São Francisco de Assis, que foram aprovados pela Santa Sé em 1474. Em 1492 a Ordem foi rebaptizada como a Ordem dos Franciscanos Menores o que significa que eles se consideram os menos importantes dos servos de Deus. O povo da cidade ajudou a construírem uma igreja e um mosteiro.

Ele era profeta, tinha a capacidade de ler as mentes e fez vários milagres. Diz a tradição que certa vez ele levitou sobre a multidão com um cartaz dizendo: "caridade". Em 1464 Francisco queria cruzar o estreito de Messina para alcançar a Sicília mas o barqueiro não quis leva-lo. Francisco retirou a sua túnica colocou-a na água como se fosse uma prancha, retirou a sua faixa e amarrou-a como se fosse uma vela e velejou com os seus companheiros para o outro lado. O grande compositor e músico Frans Liszt escreveu uma partitura musical inspirado no incidente. Foi o defensor dos pobres e oprimidos. Dava conselhos e chamava a atenção do rei Fernando de Nápoles. Viajou a Paris a pedido do Papa Sixto IV para preparar o rei Luiz XI para enfrentar a morte. Em vez disto São Francisco o curou da doença e com sabedoria usou desta posição para influenciar o curso da política nacional restaurando a paz entre a França e a Bretanha e recomendou uma união entre as famílias dos governantes e entre a França e a Espanha persuadindo Luiz XI a devolver algumas das terras sob disputa. Mais tarde o filho do rei Luiz, Charles construiu um mosteiro para ele no parque de Plessis e outro em Amboise, perto de Paris. Em Roma construiu um mosteiro em Santa Trinitá del Monte na Colina de Pincian, onde somente os franciscanos franceses eram admitidos. Da corte da França a fama do santo se espalhou para a Alemanha e Espanha. Os imperadores Maximiliano e Ferdinando fundaram novos mosteiro para São Francisco em seus domínios. Francisco era tão amado pelo rei que este o não deixava voltar à sua terra, assim Francisco passou os últimos 25 anos da sua vida na França. Ele profetizou sua morte e passou seus últimos 3 meses em retiro e solidão preparando-se para esta.

Francisco faleceu em 2 de abril de 1507 em Plessis, França numa Sexta-Feira da Paixão. O rei ordenou ao pintor Jean Bourdichon que fizesse uma máscara da face do santo, o que foi feito com ele morto, porem antes de ser enterrado. Entretanto como o local do seu túmulo as vezes era inundado pelas água do rio, o rei mandou que fosse desenterrado (havia sido colocado directamente na terra) e enterrado, dentro de um sarcófago, em outro local. Ao desenterrarem o seu corpo 12 dias após sua morte, Jean Bourdichon testemunhou que encontrou seu corpo perfeito sem nenhum mau cheiro ou decomposição, e sua face tão perfeita e o semblante tão suave que ele fez outra mascara mais exacta para sua pintura. Não obstante, em 1562 os Huguenotes quebraram o seu túmulo e encontraram o seu corpo incorrupto e queimaram-no. Os católicos salvaram os ossos e eles foram distribuídos como relíquias em varias partes da Igreja. Foi canonizado em 1512 pelo Papa Júlio II.

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