Nasceu na pequena
cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de Julho de 1818.
Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos,
constituiu para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.
É ordenado
sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d’Alboro como padre
auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com
zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da
confissão.
Agostinho é homem
de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito
procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre
entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca
de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início,
identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do
"pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador
espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio,
sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a acção divina,
a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de
apostolado e oração.
Em 1872, alarga o
campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas
morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a
quem leva, com afecto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais
tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães
solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e
material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.
Com a ajuda de algumas
catequistas, padre Agostinho passa à acção. Nasce um grupo de voluntárias, e
acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo,
dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra
cresce, exactamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do
povo.
Em 1876, dessa
obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da
santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto,
a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os
continentes.
A vida terrena do
"sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de
maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.
Fonte: http://paulinas.org.br
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