1880-1954
Alfredo Luís Schuster, nasceu em Roma a 18 de Janeiro de 1880. Desde a idade de 11 anos, entrou no mosteiro beneditino de São Paulo Fora dos Muros, onde pronunciou os votos simples em 1899. Ali tomou o nome de Ildefonso Schuster. Foi ordenado sacerdote em 1904, e nesse mesmo ano Mestre dos noviços, vindo a ser eleito Abade em 1918. Esta preparação na escola de São Bento forjou nele uma alma de oração et de contemplação. Esta obra abre-o ao “amor de Deus que é o fundamento da comunhão fraterna et do apostolado” (João Paulo II).
Em 1929 foi nomeado Arcebispo de Milão por Pio XI, e no mesmo ano, foi criado Cardeal. Foi na oração et na meditação quotidiana das Escrituras que este “frágil frade” encontrou o segredo que lhe permitiu ocupar os baluartes da cena numa época turvada pelo fascismo.
Durante a segunda guerra mundial, ele deu provas da sua grande caridade. Este sábio que tinha publicado os 10 volumes do “Liber sacramentorum” (1919-1923) criou uma escola de música assim como centros de cultura católica. O Cardeal Schuster preocupou-se com o seu clero para o qual ele era um exemplo vivo da maneira como podem ser harminizadas a contemplação e a acção pastoral.
Ele recomendou a participação dos leigos na vida paroquial. Durante o seu pontificado, convocou cinco sínodos.
Para concluir a vida deste “Bispo intrépido e deste apóstolo infatigável”, podemos utilizar as suas próprias palavras: “No fim, o que conta para a verdadeira grandeza da Igreja e dos seus filhos, é o amor”.
O Cardeal Schuster morreu a 30 de Agosto de 1954 em Venegono Inferior (província civil de Varese, diocese de Milão), no Seminário Arquiepiscopal Pio XI, onde ele se encontrava de passagem. Foi seu sucessor um amigo dos beneditinos, Mons. João Baptista Montini (futuro Papa Paulo VI), que introduziu a sua causa de beatificação em 1957.
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