Agostinha Hospitaleira, Beata(1632-1668)
8 de Maio
Descendente de duas famílias nobres de Cotentin (França), Catarina de Santo Agostinho nasceu e foi baptizada a 3 de Maio de 1632, em Saint-Sauveur-le-Vicomte, no actual departamento da Mancha, na França. Seu pai, Jacques Simon de Longpré, era advogado e sua mãe, Francisca Jourdan de Launay, filha de um lugar-tenente civil e penal.
A educação da menina foi confiada a seus avós maternos. Os Jourdan tinham em sua casa uma espécie de hospital onde recebiam e tratavam os pobres e os doentes. Catarina foi muito cedo iniciada no exercício da caridade e na prática da virtude.
Catherine, seduzida pela vida religiosa, incentivada por São João Eudes entrou como postulante para o Hôtel-Dieu de Bayeux, em 7 de Outubro de 1644. Ela tinha doze anos e meio. Dois anos mais tarde, ela foi admitida ao noviciado. Foi então que ela concebeu o desejo de ir para o Canadá, onde as freiras Agostinianas Hospitalares da Misericórdia de Jesus tinham, em 1539, fundado o Hôtel-Dieu de Québec.
Quando estas pediram novas recrutas, Catarina ofereceu-se imediatamente. Ela ainda não completado dezasseis anos de idade. Tentaram dissuadi-la, e seu pai opôs-se ao seu desejo. Ela fez o voto “de viver e morrer no Canadá, se Deus lhe abrisse a porta deste país”. Todos foram forçados a ceder às suas razões, e Catarina fez profissão religiosa a 4 de Maio de 1648, em previsão do seu embarque, em 27 de Maio. No dia 19 de Agosto de 1648, ela chegou a Québec.
Madre Catarina de Santo Agostinho ia ser uma grande ajuda para a Comunidade: ela ali preencheu os cargos de administradora do mosteiro, de directora do hospital, conselheira e mestra das noviças. Durante seu primeiro triénio como depositária, ela dirigiu a construção do novo Hôtel-Dieu.
No entanto, esta jovem freira tão activa esteve quase sempre doente. Ela esteve mais de oito anos com febre sem nunca acamar, sem reclamar, sem desistir à obediência, sem perder os seus exercícios, seja no coro, seja nos ofícios, ou seja da Comunidade. Não só não se queixava, mas ela estava sempre de semblante agradável e, a sua ternura contínua causavam a admiração de todos.
A descrição de Catarina iludiu até mesmo suas irmãs sobre as suas disposições interiores. Considerou-se que, enquanto viva, ela se comportava simplesmente como uma boa religiosa, porque, com excepção do seu director e do seu bispo, ninguém sabia o que nela se passava. As riquezas da sua vida interior e as maravilhas místicas que o Espírito Santo operava na sua alma foram revelados apenas depois de sua morte.
Conta-se sobre ela “coisas extraordinárias”: visões, revelações, constantes lutas contra os demónios. O Bem-aventurado Francisco de Laval, seu bispo e a Beata Maria da Encarnação fizeram mais caso, no entanto, das suas virtudes sólidas do que dos “milagres e maravilhas”. Maria da Encarnação, quanto a ela, sentiu que “as graças que Deus lhe concedeu estavam baseadas nas três virtudes, humildade, caridade e paciência”.
Ces trois vertus, Catherine les pratiqua à un degré vraiment héroïque à partir de 1663, année où le Seigneur lui assigna sa mission personnelle au Canada: être "la victime pour les péchés d'autrui". Jamais, en effet, elle ne souffrit autant, en particulier de la part des démons, qui ne lui laissaient aucun repos, la torturant moralement et la rouant même de coups. Pourtant, jamais rassasiée de peines, l'humble hospitalière désirait s'immoler toujours davantage pour le salut des âmes et pour le bien spirituel de son pays d'adoption. Enfin, consumée par la phtisie, elle mourut le 8 mai 1668, à l'âge de trente-six ans.
Estas três virtudes, Catarina praticou-as a um verdadeiro grau heróico de 1663, ano em que o Senhor lhe atribuiu sua missão pessoal no Canadá: “a vítima para os pecados dos outros”. Nunca, na verdade, ela sofreu tanto, especialmente por parte dos demónios, que não lhe deixavam qualquer descanso, torturando-a moralmente e batendo-lhe mesmo. Contudo, nunca farta de sofrimentos, a humilde hospitaleira queria imolar-se sempre cada vez mais para a salvação das almas e o bem espiritual de seu país de adopção. Finalmente, consumida pela fitísia, ela morreu em 8 de Maio de 1668, com a idade de trinta e seis anos.
Le bienheureux François de Laval, pour qui Catherine de Saint-Augustin était "l'âme la plus sainte qu'il eût connue", avait "une très particulière confiance" en son pouvoir, "car, si elle nous a secourus si puissamment pendant le temps qu'elle a été parmi nous, écrit-il, que ne fera-t-elle pas maintenant qu'elle connaît avec plus de lumière les besoins, soit du pasteur, soit des ouailles?"
O Bem-aventurado Francisco de Laval, para o qual Catarina de Santo Agostinho era “a alma mais santa que conhecera”, tinha “uma confiança muito especial” no seu poder, “porque, se ela nos socorreu tão poderosamente durante o tempo em que viveu entre nós, escreve ele, que não fará ela agora conhecendo com mais luminosidade as necessidades, seja do Pastor ou seja do rebanho?”
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