Baptizada com o
nome de Rosa Virgínia Pelletier, ela nasceu na ilha de Noirmontier, região da
Vandea, França, no dia 31 de julho de 1796. Cresceu onde foi o centro da
Revolução Francesa, sendo educada pelas ursulinas de Chavanhe e, depois, frequentou
o Instituto da Associação Cristã de Tours.
Em 1817, fez os
votos de profissão de fé e tomou o nome de Maria de Santa Eufrásia e, aos vinte
e nove anos, foi nomeada superiora desse mosteiro. Ali fundou a Obra das
"Madalenas", onde as moças que voltavam para o caminho correcto
podiam aderir à vida religiosa, nos moldes das carmelitas, seguindo
relativamente o Regulamento, vestindo o hábito e tendo uma ala própria no mosteiro.
Em 1829, fundou,
em Angers, um novo Refúgio, nome usado pelas carmelitas para designar uma Casa
da sua ordem, do qual se tornou superiora depois de dois anos. Dessa forma, deu
um grande impulso para a continuação do trabalho de redenção das moças no desvio
da vida. Assim, a Casa de Angers tornou-se a Casa-mãe de uma organização
paralela à ordem de Nossa Senhora da Caridade, submetida a essa ordem, mas com
mosteiros com autonomia separada.
Estava fundada a
Ordem de Nossa Senhora do Bom Pastor, da qual se tornou a superiora geral até o
fim da vida. Ela encontrou muitas resistências, porém, em 1835, o papa Gregório
XVI, que concordava com ela, aprovou a nova ordem.
A sua obra foi
tão vigorosa que Maria Eufrásia fundou mais Casas do que todos os fundadores de
ordens da Igreja. Foram 111 entre 1829 e 1868, ano em que morreu, vitimada por
um tumor que lhe causou muito sofrimento, no dia 24 de abril.
Foi beatificada
em 1933 e canonizada sete anos depois. Uma estátua de santa Maria Eufrásia
Pelletier foi colocada na basílica de São Pedro, no Vaticano, com muita justiça
entre os grandes fundadores de ordens da Igreja. Sua festa é realizada no dia
de sua morte.
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