segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

JACINTA DE MARESCOTTI

Religiosa, Santa
1585-1640

30 de Janeiro
Muito interessante foi a vida de Jacinta Marescotti, pois foi uma Santa que se converteu no convento. Nasceu perto de Roma em 1585 numa nobre e religiosa família e seu nome era Clarice.
Quando menina Clarice a mandato dos pais ficou um tempo com religiosas franciscanas; a intenção deles sem dúvida era vida religiosa para a filha, assim como já vivia uma irmã de Clarice. Porém a jovem formosa, instruída estava muito preza as vaidades do mundo ao desejo de contrair matrimônio, por isso não só saiu do convento mas passou a experimentar todas as festas e encontros da alta sociedades. Diante da filha que fugia da vigilância e se entregava as distrações, os pais passaram a se preocupar com a salvação de sua alma, enquanto Deus com olhar de misericórdia se ocupava de salvá-la. Tendo sua irmã mais nova conseguido casar-se, Clarice se entregou a inveja e a frustação, até que resolveu ceder ao apelo dos pais quanto a vida religiosa. No convento a mocinha rica trocou o nome para Jacinta, mas não as vaidades, tanto que seu hábito era de seda e seu quarto decorado como de maneira luxuosa e principesca, causando assim um escândalo dentro e fora do convento. A vida espiritual de Jacinta era fria, suas práticas sem vida e amor; até que num momento de dor Deus conseguiu regatá-la, pois ela se abriu.
Aconteceu que seu rico pai acabou sendo assassinado, assim cairam por terra as seguranças terrenas; mais tarde uma doença levou Jacinta, não só as portas da morte, mas a consciência da sua falta de co-respondência ao Amor de Deus. Pediu um Padre para a confissão, o qual só entrou em seu quarto depois que ela mandou colocar para fora todo o luxo.
Reconciliada com o Senhor com trinta anos decidiu-se radicalmente pela santidade, ou seja, pagar com exagerado amor o amor exagerado de Deus. No concreto Jacinta mudou o hábito de seda por uma simples roupa, pediu perdão público, e entregou-se de tal forma a santificação do Espírito Santo que pela vida de oração, pobreza e penitência chegou a ser exemplar e servir com mestra das noviças e depois superiora do convento, até que entrou no céu com cinquenta e cinco anos, em 1640.

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