tag:blogger.com,1999:blog-51589523651675421412024-02-07T15:25:15.990+01:00SANTOS DE CADA DIAOs Santos do martirológio RomanoAfonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.comBlogger489125tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-91470733440814378462021-04-27T15:30:00.003+02:002021-04-27T15:30:47.137+02:00NUNCIO SULPRIZIO<p style="text-align: justify;"></p><div style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-family: georgia; font-size: large;"><b>Leigo, Santo</b></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><div style="text-align: center;"><b>(1817-1836)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A 540 metros acima do nível do mar, nas encostas do Monte Picca, a aldeia
de Pescosansonesco, na província de Pescara, estende-se em diferentes níveis
até ao contraforte rochoso. Ali, dos jovens cônjuges Domenico Sulprizio,
sapateiro, e Rosa Luciani, fiandeira, nasceu em 13 de Abril de 1817, domingo
“in albis”, uma criança que, baptizada antes do pôr do sol do mesmo dia, se
chamava Núncio.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG2_ShnHVbrNVg2MgM-yrPoER7m0za3s-A_-sDpqyr3q1Hztk2zRjy4GdOaNVCSEJf65_pUQREqB2D7cPh9bpIlzm7xy_Ck1SWVAo7BZDdy1j7MHPaPlh2wugq0IDKK6DLin92OPR1S2o/s630/nuncio_sulprizio_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG2_ShnHVbrNVg2MgM-yrPoER7m0za3s-A_-sDpqyr3q1Hztk2zRjy4GdOaNVCSEJf65_pUQREqB2D7cPh9bpIlzm7xy_Ck1SWVAo7BZDdy1j7MHPaPlh2wugq0IDKK6DLin92OPR1S2o/w640-h458/nuncio_sulprizio_20_01.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Só o registo dos baptismos — o livro dos filhos de Deus — da sua paróquia,
durante longos anos terá o seu nome: desconhecido dos poderosos, mas conhecido
e amado por Deus. Aos três anos, os seus pais o acolheram ao Bispo de Sulmona,
Mons. Francesco Tiberi, em visita pastoral à vizinha cidade de Popoli, a
confirmar: era 16 de maio de 1820, a única data feliz da sua infância, porque
mais tarde só teria de sofrer.</span></div><p></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span lang="PT">Órfão e explorado</span></strong><strong><span lang="PT"><o:p></o:p></span></strong></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em agosto do mesmo ano, o padre Domenico faleceu com apenas 26 anos. Cerca
de dois anos depois, mamãe Rosa se casa novamente, também para conseguir apoio
financeiro, mas o padrasto trata o pequeno Núncio com aspereza e aspereza. Ele
é muito apegado à mãe e à avó materna. Começa a frequentar a escola, uma
espécie de “jardim-de-infância”, inaugurada pelo padre Don De Fabiis, na
localidade de sua nova residência, Corvara.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Para Núncio, estas são as horas mais pacíficas da sua vida: aprende a
conhecer Jesus, o Filho de Deus feito homem que morreu na cruz em expiação pelo
pecado do mundo, começa a rezar, a seguir os exemplos de Jesus e dos santos,
que o bom sacerdote e mestre lhe ensina. Alegre, sociável e aberto, com
amiguinhos. Começa a aprender a ler e a escrever.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Mas em 5 de Março de 1823, sua mãe faleceu: Núncio tinha apenas seis anos e
sua avó materna Rosaria Del Rosso o hospedou em casa, cuidando dele. Ela é
analfabeta, mas tem muita fé e bondade: avó e neto sempre caminham juntos:
juntos na oração, na missa, nos pequenos trabalhos domésticos. A criança
frequenta a escola criada pelo padre Fantacci para as crianças mais pobres e aí
cresce, na sabedoria e na virtude: é um puro de coração que se deleita em
servir a missa, em visitar muitas vezes Jesus Eucarístico no Tabernáculo. Ele
tem dentro de si um horror cada vez maior ao pecado e um desejo cada vez mais
intenso de se assemelhar ao Senhor Jesus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Quando ele tinha apenas nove anos, em 4 de Abril de 1826, sua avó morreu. Núncio
está agora sozinho no mundo e para ele é o início de uma longa “via dolorosa”
que o configurará cada vez mais a Jesus Crucificado.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sozinho no mundo, ele é recebido em casa — como aprendiz — por seu tio
Domenico Luciani — conhecido como “Mingo” — que imediatamente o tira da escola
e o “fecha” em sua ferraria, engajando-o nos trabalhos mais difíceis, sem respeito
pela idade e as necessidades mais básicas da vida. Muitas vezes o trata mal,
deixando-o até sem comida, quando lhe parece que não está fazendo o que lhe é
exigido. Ele o envia em missões, independentemente das distâncias, ou dos
materiais a serem transportados, ou dos encontros bons ou ruins que ele possa
ter. Na “bagunça”, no sol, na neve, na chuva, sempre vestido da mesma forma. Ele
não é poupado nem mesmo das surras, “temperadas” com palavrões e blasfémias.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Teria que sucumbir em pouco tempo, mas Núncio já tem muita fé. No recinto
da oficina, batendo na bigorna, ocupado sob o “chicote” dum trabalho desumano,
pensa em seu grande amigo, Jesus Crucificado, e reza e oferece, em união com
ele, “em reparação pelos pecados do mundo, para fazer a vontade de Deus”, “para
ganhar o paraíso”. Aos domingos, mesmo que ninguém o mande, ele vai à missa,
seu único alívio na semana.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Logo ele fica doente. Numa fria manhã de inverno, seu tio Mingo o envia,
com uma carga de ferragens nos ombros, pelas encostas de Rocca Tagliata, em uma
cabana remota. Vento, frio e gelo o exaurem. À noite ele volta exausto, com a
perna inchada, uma febre que o queima, sua cabeça estoura. Ele vai para a cama,
sem dizer nada, mas no dia seguinte não aguenta mais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O tio dá-lhe como “remédio” o de retomar o trabalho, porque “se não
trabalhar, não come”. Em certos dias, Núncio se vê obrigado a pedir um pedaço
de pão aos vizinhos. Ele responde com sorriso, oração, perdão: «Que seja como
Deus quer. Seja feita a vontade de Deus». Assim que pode, refugia-se para rezar
na igreja, em frente ao Tabernáculo: alegria, energia e luz lhe vem vêm de
Jesus-Hóstia, para que, desde a adolescência, seja capaz de dar muito conselho
sábio aos camponeses que o questionam.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ele se vê com uma terrível ferida no pé, que logo gangrena. Seu tio lhe
diz: “Se tu não puderes mais levantar o martelo, ficarás parado e puxarás o
fole!” É uma tortura indescritível. A gangrena precisa de limpeza contínua e Núncio
se arrasta até o grande chafariz do povoado para se limpar, mas de lá é logo
perseguido como um cachorro sarnento e por mulheres que, chegando lá para lavar
roupa, temem que isso polua a água. Em seguida, ele encontra um veio de água em
Riparossa, onde pode se sustentar, embelezando o tempo que passou ali com
muitos Rosários à Madona.<o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span lang="PT">Wochinger, um segundo pai</span></strong><strong><span lang="PT"><o:p></o:p></span></strong></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Entre Abril e Junho de 1831, ele é hospitalizado no hospital de L’Aquila,
mas os tratamentos são impotentes. Para Núncio, porém, são semanas de descanso
para si e de caridade para com os outros pacientes, de oração intensa. De volta
a casa, ele é forçado por seu tio a pedir esmolas para sobreviver. Ele comenta:
“É muito pouco o que sofro, enquanto consigo salvar a minha alma amando a
Deus”. Em tantas trevas, apenas o Crucifixo é sua luz.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Finalmente, seu tio paterno, Francesco Sulprizio, soldado de Nápoles,
informado por um homem de Pescosansonesco, traz Núncio para sua casa e o
apresenta ao Coronel Felice Wochinger, conhecido como “o pai dos pobres”, por
sua intensa vida de fé e caridade inesgotável. É o verão de 1832 e Núncio tem
15 anos: Wochinger descobre que está diante de um verdadeiro “anjo” de dor e
amor por Cristo, um pequeno mártir. Uma relação de pai para filho é
estabelecida entre os dois.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;">Em 20 de Junho de 1832, Núncio entra no Hospital dos Incuráveis, em busca
de tratamento e saúde. O Coronel atende a todas as suas necessidades. Médicos e
enfermos percebem que estão enfrentando outro “S. Luis”. Um bom padre lhe
pergunta: “Tu sofres muito?” Ele responde: “Sim, faço a vontade de Deus.” “O
que você quer?” “Desejo confessar e receber Jesus eucarístico pela primeira
vez!”. “Tu ainda não recebeste a primeira comunhão?” “Não, no nosso país temos
que esperar 15 anos”. “E os teus pais?”. “Morreram”. “E que se ocupa de ti?” “A
Providência de Deus”.</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ele foi imediatamente preparado para a primeira comunhão: para Núncio foi
realmente o melhor dia de sua vida. O seu confessor dirá que «desde aquele dia
a Graça de Deus começou a operar nele de forma extraordinária, para vê-lo
correr de virtude em virtude. Toda a sua pessoa respirava o amor de Deus e de
Jesus Cristo».<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Por cerca de dois anos, ele ficou entre o hospital em Nápoles e os
tratamentos termais em Ischia, obtendo algumas melhorias, se bem que passageiras.
Deixa as muletas e ande apenas com uma bengala. Enfim, ele fica mais sereno:
ora muito, deitado na cama, ou indo à capela em frente ao Tabernáculo e ao
Crucifixo e a Nossa Senhora das Dores. Torna-se anjo e apóstolo dos outros
enfermos, ensina catecismo a crianças hospitalizadas, preparando-as para a
primeira confissão-comunhão e para viverem mais intensamente como cristãos,
para valorizar a dor. Quem se aproxima dele sente nele o encanto da santidade. Costuma
recomendar aos enfermos: «Esteja sempre com o Senhor, porque dele vem todo o
bem. Sofre por amor de Deus e com alegria». Por si mesmo, ele ama muito uma
invocação a Nossa Senhora: “Mãe Maria, deixe-me fazer a vontade de Deus”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Tendo feito todo o possível por sua saúde, a partir de 11 de Abril de 1834,
Núncio passou a residir no apartamento do col. Wochinger, no Maschio Angioino. Seu
segundo “pai” se reflecte em suas virtudes e se preocupa muito com ele,
correspondido por uma profunda gratidão. Pensa em consagrar-se a Deus e,
enquanto espera, o confessor aprova uma regra de vida para os seus dias, regra
semelhante à de um consagrado, que observa com escrúpulos: oração, meditação e
missa matinal, horas de estudo durante o dia, seguido por bons professores, o
Rosário de Nossa Senhora à noite. Ele espalha paz e alegria ao seu redor, e um
perfume fragrante de santidade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">San Gaetano Errico, fundador da Congregação dos Missionários dos Sagrados
Corações de Jesus e Maria, promete-lhe que o acolherá na sua família religiosa
assim que esta começar: “Este é um jovem santo e estou interessado que o
primeiro a entrar na minha congregação seja um santo, não importa se ele está
doente». Muitas vezes, um certo Frei Filippo, da Ordem dos “Alcantarinos”, vem
fazer-lhe companhia e acompanha-o, enquanto estiver em pé, na igreja de Santa
Bárbara, no interior do castelo. Logo, porém, a melhora inicial é acompanhada
pela piora de seu estado físico: afinal é câncer ósseo e não há cura possível. Núncio,
torna-se oferta viva com o Crucifixo, agradável a Deus.<o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span lang="PT">Alegria: do Crucifixo</span></strong><strong><span lang="PT"><o:p></o:p></span></strong></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O coronel é muito próximo dele: desde o primeiro dia, chamou-o de “meu
filho”, sempre retribuído por ele, com o nome de “meu pai”. Agora entende que
infelizmente se aproxima a hora da separação que só a fé consola na certeza do “adeus
no céu”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em Março de 1836, a situação de Núncio piorou. A febre está muito alta, o
coração não aguenta mais. Os sofrimentos são muito agudos. Ora e oferece, pela
Igreja, pelos sacerdotes, pela conversão dos pecadores. Quem vem vê-lo recolhe
as suas palavras: «Jesus tanto sofreu por nós e pelos seus méritos a vida
eterna nos espera. Se sofrermos um pouco, gozaremos no céu». «Jesus sofreu
muito por mim. Por que não posso sofrer por Ele?». «Gostaria de morrer para
converter um só pecador».<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 5 de maio de 1836, Núncio mandou trazer o crucifixo e chamou o
confessor. Ele recebe os sacramentos, como um santo. Ele consola o seu
benfeitor: “Seja feliz, do céu eu sempre o ajudarei”. Ao entardecer, diz ele,
muito feliz: “Nossa Senhora, Nossa Senhora, veja como ela é bonita!” Com apenas
19 anos, ele vai ver Deus para sempre. Um perfume de rosas se espalha. Seu
corpo, desfeito pela doença, torna-se singularmente belo e fresco e permanece
exposto por cinco dias. Seu túmulo é imediatamente um destino de peregrinação.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O Papa Pio IX, em 9 de Julho de 1859, já o declarou “heróicas as suas
virtudes” e, portanto, “venerável”. Em 1º de Dezembro de 1963, antes que todos
os bispos do mundo se reunissem no Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI
inscreveu Núncio Sulprizio entre os “bem-aventurados”. Ao canonizá-lo no
domingo, 14 de Outubro de 2018, o Papa Francisco o confirma como modelo para os
jovens trabalhadores, para todos os jovens, mesmo os de hoje.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Se Núncio, que viveu sozinho na dor, soube dar sentido e beleza à sua
juventude graças a Jesus amou e viveu, porque, com a sua Graça, a Graça do
divino Redentor, do maior Amigo do homem, os jovens do hoje, mesmo ameaçados
pela desordem de todos os sentidos, pelas drogas, pelo desespero, não poderão
fazer da sua vida uma obra-prima de amor e santidade? É preciso acreditar e
obedecer a Cristo crucificado e ressuscitado que faz novas todas as coisas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT;">Autor: Paolo Risso</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Fonte: </span><a href="http://www.santiebeati.it/"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">http://www.santiebeati.it/</span></a></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-21143688319927840672021-04-27T15:12:00.001+02:002021-04-27T15:12:17.695+02:00HILÁRIO DE ARLES<p></p><div style="text-align: center;"><strong><span lang="PT" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt;">Bispo,
Santo</span></strong></div><strong><div style="text-align: center;"><strong><span lang="PT" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt;">401-449</span></strong></div></strong><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Hilário, nascido
em 401, foi um jovem de família nobre, bem educado e com uma carreira tendendo
ao sucesso. Era aparentado com Santo Honorato, que estava determinado em
convertê-lo para Cristo e fazê-lo também monge. Já velho, Santo Honorato
empreendeu uma viagem até Arles para convencer Hilário a acompanhá-lo, mas este
fez ouvidos de surdo, restando ao santo entregar o caso nas mãos de Deus. Hilário
conta o que aconteceu:<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span lang="PT">Embora eu
lembre os grandes serviços de Honorato para com todos, devo falar do infinito
cuidado para comigo, pois certamente me trouxeram a salvação em Cristo. Mesmo
naqueles anos quando eu era muito amigo do mundo e obstinado contra Deus, como
um honesto sedutor, com sua gentil mão, ele conduziu-me ao amor de Cristo.</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i></i></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2uEjw58LfTWPTf2HLgtH2Q9Kf-LAp375ChKRBrVJerfsJIBiWmWZcBBMsmfIiElR2-me9LL76FecNcBYMerHBaGpyaNonJy0CKdQkwSAMyqAun-ToMCvgt9ZbZVLfhllmAcYkomvx978/s630/hilario_de_arles_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2uEjw58LfTWPTf2HLgtH2Q9Kf-LAp375ChKRBrVJerfsJIBiWmWZcBBMsmfIiElR2-me9LL76FecNcBYMerHBaGpyaNonJy0CKdQkwSAMyqAun-ToMCvgt9ZbZVLfhllmAcYkomvx978/w640-h458/hilario_de_arles_20_01.jpg" width="640" /></a></i></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><br /><div style="text-align: justify;"><i><span lang="PT">Quando suas
palavras piedosas causaram pouca impressão em mim, buscou o melhor refúgio que
conhecia: a oração. Seus apelos amorosos entraram nos mais sagrados ouvidos de
Deus apelando por misericórdia.</span></i></div></i></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span lang="PT">Mas naquele
tempo eu obtive uma vitória desastrosa. Então a mão direita de Deus passou a
atormentar-me, pois Honorato havia pedido para Ele colocá-la sobre mim. Que
tempestades de desejos conflituantes atormentavam meu coração! Quantas vezes
concordância e discordância alternavam-se em minha mente! Assim, enquanto
Honorato estava longe de mim, Cristo trabalhava em mim. Pelas suas orações,
minha obstinação foi conquistada.</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span lang="PT">Enquanto o
Senhor me chamava, todos os prazeres do mundo se apresentavam, minha mente
ponderava qual caminho seguir, qual abandonar. Graças a Deus, meu Bom Jesus
entranhou-se no seu servo, quebrou os laços com o mundo e forjou laços de amor.
Se eu continuar a me sustentar nestes, os laços dos pecados jamais ganharão
novamente suas forças.</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Hilário foi então
ao encontro de Santo Honorato e tornou-se monge. Quando Honorato foi eleito
bispo de Arles, pediu que Hilário o acompanhasse; e, após a sua morte, assumiu
o bispado em 429. Enquanto serviu como bispo, manteve os hábitos monásticos,
fazia trabalhos braçais para arrecadar dinheiro para os pobres e também vendeu
ornamentos e riquezas para pagar pela libertação de escravos. Fundou vários mosteiros
e revitalizou outros que já existiam.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">No entanto, possuía
um espírito um tanto autocrático e impaciente nas questões administrativas.
Além disso, seu exemplo de austeridade causava problemas com outros bispos que
tinham preocupações mais terrenas. Certa feita, ao saber que um bispo estava
por morrer, aproveitou a ocasião para indicar um sucessor mais ao seu estilo.
Mas o bispo recuperou a saúde, criando uma situação de conflito. Outra feita,
num Concílio da Igreja Francesa, depôs um Bispo que não seguia suas
orientações. Ambos casos foram parar em Roma. Depois de muitas negociações, o
Papa Leão Magno decidiu por afirmar sua autoridade sobre Hilário e os demais
metropolitas quanto a nomeação de novos bispos e ainda dividiu a diocese de
Arles em outras menores. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Santo Hilário
entrou em obediência, publicamente submetendo-se ao Papa e passou a dedicar-se
a pregações e catequeses. Percebendo que a morte se aproximava, pois as pesadas
penitências que se submetia lhe enfraqueciam o corpo, escreveu ao Papa
sugerindo um nome para seu sucessor, deixando claro que reconhecia a autoridade
do Bispo de Roma. Segundo a maioria das fontes, morreu em 5 de Maio de 449, mas
São Roberto Belarmino cita 445 e Alberto de Mire, 446. Sabe-se com certeza que
a carta do Papa elegendo Ravenio como seu sucessor é datada em Agosto de 449,
quando certamente Santo Hilário já estava morto.</span><o:p></o:p></span></p><p>
</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-16710782302813939872021-04-27T14:23:00.000+02:002021-04-27T14:23:11.443+02:00AGOSTINHO ROSCELLI<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Presbitero, Fundador, Santo</b></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b>(1818-1902)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Nasceu na pequena
cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de Julho de 1818.
Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos,
constituiu para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5nCeCGose4PDUJFL5W1Oish01s6btcuMsdZz4PiiltPqqcYpnd2lt4skybcwHv6Xry_p-NSYNOuLXznKzEiW3u9LvJ5680BMNZCucOXavLekfn6DYnTx9R0eo0n5VlKwsPlyz1phf7WM/s630/agosyinho_roscelli_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5nCeCGose4PDUJFL5W1Oish01s6btcuMsdZz4PiiltPqqcYpnd2lt4skybcwHv6Xry_p-NSYNOuLXznKzEiW3u9LvJ5680BMNZCucOXavLekfn6DYnTx9R0eo0n5VlKwsPlyz1phf7WM/w640-h458/agosyinho_roscelli_20_01.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Aos dezassete
anos, decidiu ser padre, entusiasmado por António Maria Gianelli, arcebispo de
Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está
inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Génova, onde estudou
enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força
de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">É ordenado
sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d’Alboro como padre
auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com
zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da
confissão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Agostinho é homem
de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito
procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre
entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca
de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Desde o início,
identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do
"pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador
espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio,
sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a acção divina,
a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de
apostolado e oração.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 1872, alarga o
campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas
morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a
quem leva, com afecto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais
tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães
solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e
material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Com a ajuda de algumas
catequistas, padre Agostinho passa à acção. Nasce um grupo de voluntárias, e
acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo,
dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra
cresce, exactamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do
povo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 1876, dessa
obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da
santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto,
a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os
continentes.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A vida terrena do
"sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de
maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Fonte: <span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><a href="http://paulinas.org.br/">http://paulinas.org.br</a></span></span>
<o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-15296311819083228312021-04-27T12:14:00.003+02:002021-04-27T12:14:40.124+02:00JOSÉ MARIA RUBIO<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large; text-align: justify;"><b>Jesuíta, Santo</b></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: large; text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><b>(1864-1929)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">Veio ao mundo em Dalías (Almeria) no dia 22 de Julho de 1864. Dele disse
o seu avô materno: “Eu morrerei, mas quem viver verá que este menino será um
homem importante e que valerá muito para Deus”. </span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhBle5Hp5Ee2OxhemenMCk0_UZfvC81WSWugYJ141MzCUg6B-50PT_1z19nQtX6gSD-V7z2_o21O5tuxl1QI_X_wA01OmmoL3LlhAkxd_zF7xeXoftyuBcp04_DL_NOps2IVDZiXPQFk/s630/jose_maria_rubio_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhBle5Hp5Ee2OxhemenMCk0_UZfvC81WSWugYJ141MzCUg6B-50PT_1z19nQtX6gSD-V7z2_o21O5tuxl1QI_X_wA01OmmoL3LlhAkxd_zF7xeXoftyuBcp04_DL_NOps2IVDZiXPQFk/w640-h458/jose_maria_rubio_20_01.jpg" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /><div style="text-align: justify;">Frequentou a escola da freguesia natal e manifestava o gosto de ler as
vidas dos santos. Um seu tio, Cónego, mandou-o estudar num Instituto de
Bacharelato, mas descobrindo nele sinais de vocação sacerdotal, enviou-o para o
Seminário diocesano de Almeria. No Seminário de São Cecílio de Granada havia de
terminar os estudos de filosofia, teologia e direito canónico. Foi ordenado no
Seminário diocesano da Imaculada Conceição e de São Dâmaso, de Madrid, no dia
24 de Setembro de 1887, tendo sido incardinado nesta diocese. Na Capela da
Virgem do Bom Conselho, na Catedral de Santo Isidro, celebrou a sua primeira
Missa em 8 de Outubro seguinte. Em Toledo, obteve a Licenciatura em Teologia,
em 1888, e Direito Canónico, em 1897. Pela manhã, entrava na igreja para rezar,
dedicava-se à catequese das crianças e a todos impressionava pela sua
austeridade, pobreza e caridade para com os pobres.</div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">Enquanto desenvolvia várias actividades de carácter diocesano, não
deixava de atender as pessoas no confessionário, catequese, "escolas
dominicais", ao mesmo tempo que se dedicava a acompanhar diversos grupos
em necessidade espiritual. </span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">Peregrinou a Roma e à Terra Santa, deixando-se impressionar de modo
especial pelos túmulos de Pedro e Paulo e Santo Sepulcro e Calvário.</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">Admirando de modo particular a Companhia de Jesus e chamando-se a si
mesmo “Jesuíta por afeição”, entrou no noviciado da Companhia em Granada e fez
os primeiros votos em 12 de Outubro de 1908; trabalhou depois em Sevilha, onde
desenvolveu grande actividade apostólica; depois de três anos em Manresa
(Barcelona), voltou a Madrid onde, em 2 de Fevereiro de 1917, emitiu os votos
perpétuos.</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">Madrid foi o seu novo campo de apostolado, sendo procurado por muita
gente, que atraía pelas suas pregações, porque vivia o que pregava. O seu lema
era: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“<span style="mso-bidi-font-style: italic;">Fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz”. </span></i>Organizou e
orientou diversas missões populares <st1:personname productid="em Madrid. Quis" w:st="on">em Madrid. Quis</st1:personname> fundar um instituto, “Os Discípulos
de São João”, mas foi impedido de o fazer, aceitando a proibição com estas
palavras: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“<span style="mso-bidi-font-style: italic;">não procuro outra coisa além do cumprimento da santíssima vontade de
Deus”.</span></i></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">Gozava de dotes místicos e de graças espirituais sobrenaturais, da
profecia e da visão. Armavam-lhe ciladas para o apanharem em situações
difíceis, mas acabava por impressionar a todos, mesmo os que o queriam ver
envolvidos em escândalos e inquietações. Foi formador de muitos cristãos que
sofreram o martírio no tempo da perseguição religiosa.</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;">Pressentiu a sua morte e despediu-se dos seus amigos. Debilitado na sua
saúde pelo imenso trabalho realizado, foi transferido para Aranjuez, para aí
repousar. Mas tudo estava para terminar e José Maria exclamou:<i> “Senhor, se
queres levar-me agora, estou preparado”. </i>Faleceu em 2 de Maio de 1929. Em
Madrid, todos diziam: “morreu um santo”. Por isso, milhares de pessoas
acorreram ao seu funeral; os seus restos mortais foram trasladados para a casa
Professa de Madrid, em 1953.</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">João Paulo II beatificou-o em 6 de Outubro de 1985, em cerimónia
celebrada em Roma.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Canonizado em Madrid, onde desenvolveu grande parte do seu ministério e
acção sacerdotais e pastorais, no dia 4 de Maio de 2003, pelo mesmo Pontífice,
João Paulo II.</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-79161148354646188392021-04-27T10:23:00.003+02:002021-04-27T10:23:42.032+02:00RAFAEL ARNAIZ BARON<p></p><h1><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Noviço cisterciense, Santo</span></div><span lang="PT" style="color: black; text-transform: none;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">(1911-1938)</span></div></span></h1>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a name="09100713"></a><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Monge espanhol canonizado domingo, 11 de Outubro de 2009 pelo Papa Bento
XVI.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Nasceu em Burgos
(Espanha) em 1911. Ali mesmo foi à escola com os padres jesuítas. Depois
começou a estudar na Escola Superior de Arquitectura de Madrid. Seus tios, os
duques de Maqueda, influenciaram no crescimento de sua fé.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDat9oVw3AtLm-M0DqKb7q1fhDJGg03vdzgOmtuD2QjCvzw7Z-XajmApYfmNAlX4MRsM_4NMsge1p6pPfN00hwelAvHk4hXt7Dd17zJaj8ZFF0nFZm-CdjWsOB9HpoT9scCXRor9BWwMY/s630/rafael_arnaiz_baron_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDat9oVw3AtLm-M0DqKb7q1fhDJGg03vdzgOmtuD2QjCvzw7Z-XajmApYfmNAlX4MRsM_4NMsge1p6pPfN00hwelAvHk4hXt7Dd17zJaj8ZFF0nFZm-CdjWsOB9HpoT9scCXRor9BWwMY/w640-h458/rafael_arnaiz_baron_20_01.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Uma juventude alegre e pura</b></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 1932 realizou
alguns exercícios espirituais onde descobriu que Deus lhe pedia que se fizesse
monge trapista. Tinha 23 anos quando foi aceito no mosteiro de São Isidro de
Dueñas. Ali viveu uma vida monacal cheia de alegria no meio de sacrifícios e
abnegações, onde, segundo ele, cada dia tinha um encanto diferente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Passava horas
escrevendo cartas, para sua mãe, tios e vários amigos. Compartilhava nelas suas
experiências interiores: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“esta vida, que
pode parecer monótona, para mim tem tantos atractivos que não me canso momento
algum. Cada hora é diferente pois ainda que exteriormente sigam iguais,
interiormente não o são como não são iguais todas as missas”</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Com docilidade, o
irmão Rafael soube aceitar os misteriosos desígnios de Deus. No momento mais
feliz de sua vida sua saúde se alterou. A febre aumentava e por isso o enviaram
de regresso a casa de seus pais. Com o coração partido de dor deixou o
mosteiro. Saiu e entrou em três ocasiões até que se reincorporou em 1937. Foi a
última vez que viu sua família.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Morreu em 26 de
abril de 1938 de um coma diabético. Nos últimos dias reflectia sobre o mistério
da dor como ponto de união com a Eternidade: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o meu centro é Deus e Deus crucificado. Meu centro é Jesus na cruz.
Agarrado a meu crucifixo quero morrer. O fim é a eterna procissão do dia. Do
céu mas isso será no céu”</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Modelo para a juventude<o:p></o:p></span></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">João Paulo II o
propôs como modelo de santidade na Jornada Mundial da Juventude em Santiago de
Compostela em 1989.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Comentários e
escritos ricos de espiritualidade, e por sua vez simples e cheios de sentido do
humor. Uma atitude dócil e abnegada frente à enfermidade são alguns elementos
que refletiram a alma enamorada de Deus do beato Maria Rafael Arnais Barón,
canonizado no domingo 11 de outubro, na praça de São Pedro por Bento XVI.<o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Dele disse Bento XVI<o:p></o:p></span></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">“À figura do
jovem que apresenta a Jesus o seu desejo de ser algo mais do que um bom
cumpridor dos deveres que impõe a lei, retornando ao Evangelho de hoje, faz de
contraluz o Irmão Rafael, hoje canonizado, falecido aos vinte e sete anos como
Oblato na Trapa de San Isidro de Dueñas. Ele também era de uma família abastada
e, como ele mesmo disse, de “alma um pouco sonhadora”, cujos sonhos porém não
se desvaneceram diante do apego aos bens materiais e a outras metas que a vida
do mundo propõe às vezes com grande insistência. Ele disse sim à proposta de
seguir Jesus, de maneira imediata e decidida, sem limites nem condições. Deste
modo, iniciou um caminho que, a partir do momento em que se deu conta no
Mosteiro de que “não sabia rezar”, o levou em poucos anos ao ápice da vida
espiritual, que ele retrata com grande simplicidade e maturidade em numerosos
escritos. O Irmão Rafael, ainda muito próximo de nós, continua a oferecer-nos
com o seu exemplo e as suas obras um percurso atractivo, especialmente para os
jovens que não se conformam com pouco, mas que aspiram à plena verdade, à mais
indizível alegria, que se alcançam através do amor de Deus. “Vida de amor...
Está aqui a única razão de viver”, diz o novo Santo. E insiste: “Do amor de
Deus nasce tudo”. Que o Senhor ouça benigno uma das últimas orações de São
Rafael Arnáiz, quando lhe entregava toda a sua vida, suplicando: “Toma-me a mim
e doa-Te a Ti ao mundo”. Que se doe para reanimar a vida interior dos cristãos
de hoje. Que se doe para que os seus Irmãos da Trapa e os centros monásticos
continuem a ser esse farol que faz descobrir o íntimo anseio de Deus que Ele
pôs em cada coração humano”.</span><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-68576832688780542492021-04-27T09:51:00.002+02:002021-04-27T09:51:58.304+02:00PEDRO ARMENGOL<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Mercedário,
Confessor, Santo</b></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b>(1238-1304)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Nascido em
1238, em Terragona, Pedro, da família dos condes de Urgel, recebeu esmerada
educação. Moço, deixou os seus e se deu a uma vida de excessos e de correrias...<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Nascido
em 1238, em Tarragona, Pedro, da família dos condes de Urgel, recebeu esmerada
educação. Moço, deixou os seus e se deu a uma vida de excessos e de correrias:
feito chefe de um bando de ladrões, percorria as montanhas e assaltava
viajantes quando não os matava.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT-BR"></span></p><div class="separator" style="clear: both; color: black; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUYVtXYzhoNvWqesghhaEFv9PAszzpbn2bI5EAhVGkH8rCnGMMFCQBihD8yoGvSm6jHhRjwojIdTtr43-vwY78L19jREbD0lpcVpdL_ksw_uejlwgYu48hfQiQGm0LjRUO1h6_XxFIXSU/s630/pedro_de_armengol_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUYVtXYzhoNvWqesghhaEFv9PAszzpbn2bI5EAhVGkH8rCnGMMFCQBihD8yoGvSm6jHhRjwojIdTtr43-vwY78L19jREbD0lpcVpdL_ksw_uejlwgYu48hfQiQGm0LjRUO1h6_XxFIXSU/w640-h458/pedro_de_armengol_20_01.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Um
dia, refletindo na vida que levava, amedrontou-se, e, arrependido, foi procurar
um religioso de Nossa Senhora das Mercês. Atirou-se-lhe aos pés, confessou os
crimes todos que perpetrara e discorreu sobre os terrores que lhe assaltavam o
coração.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O
religioso, que o ouviu, comovido, era o sucessor de São Pedro Nolasco,
Guilherme de Bas. Reconhecendo a sinceridade daquele arrependimento,
encaminhou-o ao noviciado de Barcelona. Pedro Armengol contava, então, dezenove
anos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em
1258, depois uniram-no aos religiosos que iam trabalhar na redenção dos
cativos. Pedro principiou pelos reinos de Granada e de Múrcia, onde o zelo, a
doçura, a prudência e a caridade levaram o superior da ordem a enviá-lo a
Alger. Ali, naquele áspero norte africano, Armengol trabalhou diligente e
duramente, tanto que, no espaço de dois meses, resgatou trezentos e quarenta e
seis escravos, aos quais encaminhou para a Espanha. Pouco mais tarde, restituía
a liberdade a um dos irmãos preso como refém e abria as portas das senzalas
para cento e dezenove cristãos que gemiam na servidão mais deprimente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estava,
então, em Bugia, e preparava-se para partir, de volta à pátria, quando soube
que dezoito jovenzinhos cristãos, nas casas dos senhores, jaziam expostos à
depravação, prestes a perder a fé.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Imediatamente
desfez os planos que tinha e foi procurá-los exortando-os a permanecer firmes
na crença. Vendo grandes possibilidades de resgatá-los, buscou os senhores, que
acordaram em lhes dar a liberdade mediante trinta mil ducados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pedro
suspirou. Onde, o dinheiro? Suspirou, mas não desanimou.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Com
um brilho nos olhos, propôs aos senhores que o tomassem como refém, até que o
religioso que com ele ia conduzir os outros resgatados lhe enviasse a soma
combinada. A proposta foi aceita e tudo se acomodou.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Durante
aquele voluntário aprisionamento, Armengol encontrou, para gáudio da alma,
variadas oportunidades para exercer a caridade, a rainha das virtudes: exortava
os escravos cristãos a permanecerem fiéis a Deus, consolava-os nas aflições e
os encorajava com a esperança de próximos e melhores dias.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O
que mais lhe encheu de gozo a grande alma foi a conversão de inúmeros mouros,
aos quais, emocionado, porque os encaminhava a Jesus Cristo, batizou.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ora,
os sectários de Maomé, diante daquele apostolado, conseguiram apossar-se dele e
o atiraram à negra prisão, para que ali, sem ninguém, sem qualquer socorro,
morresse de fome: é que os trinta mil ducados tardavam e os turcos que haviam
aceito a proposição de Armengol se impacientaram, e, da impaciência, num átimo,
passaram à desconfiança: não seria o religioso um espião enviado por reis
cristãos, com o fim de estudar em que estado se encontrava o país?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pedro
Armengol, não demorou muito, foi conduzido à forca, e, uma vez morto, no
patíbulo teve de permanecer, a servir de pasto às aves de presa.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Seis
dias depois da injusta execução, Guilherme Florentino, o religioso que fora
incumbido de levar os resgatados à Espanha e de conseguir o dinheiro que traria
liberdade ao refém, chegou. Em quando soube o sucedido, pôs-se a chorar,
desesperadamente. Correu ao lugar do suplício, com o coração aos saltos, e,
quando viu o companheiro pendendo da forca, mais soluçante se tornou.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A
Guilherme Florentino estava, porém reservada incrível surpresa: ouviu uma voz
que lhe disse:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Irmão,
não chores, eu vivo sustentado pela Santíssima Virgem, que me assistiu durante
os dias passados!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Guilherme
pasmou. E uma alegria como jamais sentira igual, fê-lo correr, tremulamente,
para o cadafalso, donde desceu o corpo do amigo que a Virgem Santíssima salvara
da morte. O sucesso correu pela cidade e pelas vizinhanças com uma rapidez
incrível. E o divã, admiradíssimo, quis pormenores do prodígio.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ao
par de toda trama, proibiu que se desse aos maus senhores o dinheiro vinda da
Espanha, e ordenou que o usassem para resgatar outros escravos. Pedro Armengol,
Guilherme Florentino e vinte e seis novos escravos, partiam, dias depois, para
a Espanha.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Desde
que o companheiro o descera da forca, em Pedro se conservou, para sempre, os
sinais do suplício: trazia o pescoço torto e no rosto uma palidez mortal —
porque Deus quis, assim, atestar a realidade do milagre. Cheio de
reconhecimento para com a Virgem, o confessor retirou-se a um solitário
convento dedicado a Nossa Senhora dos Prados, onde viveu em contínua oração, em
ininterrupta penitência — não se alimentando senão de pão e água. A reputação
de santo atraia-lhe visitas sobre visitas, que Pedro recebia bondosamente. E
aos que eram doentes, exortava-os a ter confiança em Deus, e os curava.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Quando
os irmãos lhe lembravam o suplício por que passara, Armengol dizia:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Crede-me,
os únicos dias felizes que penso ter tido, foram aqueles que passei suspenso da
forca, porque então estava bem morto para o mundo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Muitos
dias antes de expirar, predisse a morte. Doente de grave moléstia, entregou a
Deus a alma enquanto exclamava:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Agradecerei
o Senhor na terra dos vivos!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Era
no dia 27 de Abril do ano de 1304, e muitos milagres, operador por sua
intercessão, contribuíram para que se lhe rendesse um culto público, culto que
foi aprovado em 1686 pelo Papa Inocêncio XI. Bento XIV inseriu-lhe o nome no
martirológio romano.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">(Livro Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume VII, p. 291 à 294)</span></span></i><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-52243903943867734312021-04-27T09:43:00.001+02:002021-04-27T09:43:41.775+02:00ZITA DE LUCCA<p><b><span style="font-family: georgia; font-size: large; text-align: center;">Leiga, Padroeira dos
domésticos, Santa<br /></span><span style="font-family: georgia; font-size: large; text-align: center;">(1218-1278)</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Santa Zita
nasceu em 1218, em Monsagrati, nos arredores da cidade de Lucca no seio de uma
família muito devota. A sua irmã mais velha entrou para um convento de Cister
et um seu tio foi eremita e morreu com fama de santidade.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgynCws5eJkxTDtohj5uL7S73O9ZYAeHrTU11Wn2j1G-8AV8ksIauKenIR6haLImZQfNHO3oXXQG6Wv_EZ5P1FzWv3BzAp1EFhlbSofrUVTDMUIY01jj9zNqoa9VNSTlON9ogCt5czPVj8/s630/zita_de_lucca_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgynCws5eJkxTDtohj5uL7S73O9ZYAeHrTU11Wn2j1G-8AV8ksIauKenIR6haLImZQfNHO3oXXQG6Wv_EZ5P1FzWv3BzAp1EFhlbSofrUVTDMUIY01jj9zNqoa9VNSTlON9ogCt5czPVj8/w640-h458/zita_de_lucca_20_01.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Filha de
camponeses, aos 12 anos foi trabalhar como empregada doméstica na casa de uma
rica família, e aí permaneceu durante 48 anos, ou seja até morrer.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Extremamente
devota, perguntava-se sempre a si mesma: “Isto agrada ao Senhor?” Ou: “Isto
desagrada a Jesus?”. Esta preocupação de sempre fazer a vontade diva tornara-se
para ela quase uma obsessão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Tendo
sempre, em todas as ocasiões e situações, demonstrado um grande amor para com o
próximo, foi-lhe confiado o encargo de distribuir as esmolas cada sexta-feira.
E dava do seu pouco, da sua comida, das suas roupas, daquilo que possuía, das
suas parcas economias. Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os
necessitados. Mas no seu avental o que era alimento converteu-se em flores.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Conta-se
ainda que certo dia foi dar esmola a um necessitado, durante o seu tempo de
trabalho. Vizinhos, tendo sido testemunhas desta “infração”, vieram logo avisar
a família Fatinelli, para quem Zita trabalhava. A dona da casa foi à cosinha,
para averiguar se havia atraso no afazeres e, ó milagre, alguns Anjos estavam
ocupados a fazer aquilo que Zita deveria ter feito durante o tempo em que foi
fazer obra de caridade. Daí em diante, nunca mais foi impedida de seguir os
seus instintos caritativos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Um outro
facto que sobre ela se conta igualmente é o seguinte:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Durante um
período de grande fome que assolou a região, Zita continou a praticar a
caridade a que estava habituado, utilizando mesmo o que estava armazenado nos
celeiros de seus patrões. Uma vez mais foi acusada, mas quando os seus patrões
foram verificar os celeiros, ficaram admirados de os encontrar repletos: nada
lá faltava.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Na hora da
morte — aos 60 anos — tinha ajoelhada a seus pés toda a
família Fatinelli, a quem servira toda a vida. Partiu para o Céu no dia 27 de
Abril de 1278.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O seu corpo
é venerado na igreja de São <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fredaino, em
Lucca, Itália.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pio XII
proclamou-a padroeira das empregadas domésticas do mundo inteiro.</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-44678785199955273422021-04-26T11:05:00.000+02:002021-04-26T11:05:10.024+02:00ESTANISLAU KUBISTA<p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div style="text-align: center;"><b style="font-family: georgia; font-size: large;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;">Sacerdote, Mártir, Beato</span></b></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b><span lang="PT" style="line-height: 115%;">(1898-1940)</span></b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;">Estanislau Kubista nasceu no seio de uma família devota de nove crianças,
em Kostrechna. A família recitava todos os dias o terço, antes do jantar,
diante do altar de Nossa Senhora. Era quase uma evidência que ele viria a
ser sacerdote. Uma das suas irmãs, Ana entrou num convento perto de Viena.
Quanto a ele, estudou numa escola alemã e, portanto, não só falava a língua
materna mas também correntemente o alemão.</span><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE6KGsnd04yId6VsnKvFVoPgid7wIkROzOBKVR0h9mceA8vtI93lfawWtZ_max59zOT6NTHMYL1_wEBo9DXes1xce-pJEUVyC4ThbBDRkm-diJFAzMC1w9EHWTwwDAN_XnBc9kwQmmZE4/s630/estanislau_kubista_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE6KGsnd04yId6VsnKvFVoPgid7wIkROzOBKVR0h9mceA8vtI93lfawWtZ_max59zOT6NTHMYL1_wEBo9DXes1xce-pJEUVyC4ThbBDRkm-diJFAzMC1w9EHWTwwDAN_XnBc9kwQmmZE4/w640-h458/estanislau_kubista_20_01.jpg" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /><div style="text-align: justify;">Criança ainda, ficou impressionado com as prédicas e sermões dos
missionários da Santa Cruz de Steyl — missionários do Verbo Divino. Estudou na
escola de Neisse. Foi mobilizado no exército em 1917 na frente ocidental, onde
era telefonista. Desmobilizado em Maio de 1919, em Stettiner, continuou os seus
estudos em Neisse no noviciado dos Padres missionários verbistas, desejoso de
se tornar missionário na China.</div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;">Os Padres publicavam numerosas publicações e brochuras em polaco. Ele foi
enviado para o noviciado de São Gabriel de Mödling perto de Viena. Ali foi
ordenado sacerdote em 1927 com 29 anos de idade.</span><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;">Ecónomo da escola e do convento de Gorna Grupa, era responsável de 300
pessoas (alunos e professores). Posteriormente, foi nomeado procurador.</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;">Publicava livros e brochuras, especialmente para a juventude e cada vez
mais se apaixonava pelas missões. Ele tinha uma grande devoção a são José. Os
seus escritos foram famosos na Polónia.</span><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;">Quando o alemães invadiram a Polónia, ele foi preso com outros missionários
e sacerdotes da sua Congregação aos quais vieram juntar-se muitos sacerdotes
diocesanos. Na Congregação do Verbo Divino foram detidos 14 sacerdotes, 14
religiosas, 4 irmãos e 12 noviços. A província da Polónia criada em 1919
compreendia, vinte anos após a sua fundação, 29 sacerdotes e 61 irmãos.</span><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;">Em Fevereiro de 1940, ele foi deportado para Nowy Port, perto de Dantzig e,
em seguida, para Stutthof e em Abril de 1940, para o campo de concentração de
Sachsenhausen. Enfraquecido e doente, ele foi destinado à morte após três dias
de agonia. Foi em 26 de abril de 1940.</span><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;">Ele foi beatificado por João Paulo II em 1999, com três outros membros da
sua Congregação, os padres Frackowiak, Liguda e Mzyk.</span><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A Congregação foi restaurada na Polónia em 1946 e irradia-se hoje em torno
dos seus catorze estabelecimentos.</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: FR;"><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-40807431016984586462021-04-26T10:44:00.000+02:002021-04-26T10:44:13.508+02:00JÚLIO JUNYER PADERN<p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Sacerdote salesiano, Mártir, Beato</b></span></div><span class="Titre1Car"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>(1892-1938)</b></span></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Durante a guerra
civil espanhola, os salesianos pagaram um pesado tributo, com o sangue
derramado por mais de uma centena deles…<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Todos estes
religiosos e religiosas vieram aumentar na “santidade salesiana” o número já
consequente de Servos e Servas de Deus, de Beatos e Beatas e de Santos e Santas,
à frente dos quais brilha de mil luzes o santo fundador, S. João Bosco.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfwecc9vFMGRNhc_zX02gYQNHmJ5awdnTRowrhRiamp4vDW-UnAtmCBy6WNIdw8E2z80ujqZqdBICjlKprDGGHNHdvbdxd5vuHfiPnQvQQGx8F-3zdJAkiuhAl_1xt75QqHp4Dzcx7q6w/s630/julio_junyer_padern_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfwecc9vFMGRNhc_zX02gYQNHmJ5awdnTRowrhRiamp4vDW-UnAtmCBy6WNIdw8E2z80ujqZqdBICjlKprDGGHNHdvbdxd5vuHfiPnQvQQGx8F-3zdJAkiuhAl_1xt75QqHp4Dzcx7q6w/w640-h458/julio_junyer_padern_20_01.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Entre eles,
destacamos aqui um: o padre Júlio Junyer Padern.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ele nasceu em
Vilamaniscle (Girona) em 31 de Outubro de 1892. Foi baptizado em 13 de
Novembro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Entrou para os
Salesianos em 24 de Novembro de 1906; sendo admitido ao noviciado em 27 de Julho
de 1911. Emitiu os votos trienais em 31 de Julho de 1912 e os votos perpétuos
em 3 de Setembro de 1915. Foi ordenado sacerdote em 21 de Maio de 1921.
Destinado à formação com o cargo de director espiritual, fez-se amado e
estimado pela sua bondade e justiça. Ele era um homem piedoso e muito dedicado
apostolicamente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ele ficou preso
entre o final de Janeiro e Abril de 1938. Foi acusado de alta traição — a única
acusação que o poderia levar à morte! – por ter ajudado diversos jovens
salesianos a passar a fronteira com a França.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Foi assassinado
em 26 de Abril de 1938. O corpo foi recolhido por seus parentes e enterrado em
um nicho no cemitério oriental de Barcelona.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Foi beatificado
em 11 de Março de 2001, ao esmo tempo que 31 outros mártires, entre os quais o
padre José Calasanz Marques.</span><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-18917119483188180222021-04-25T22:56:00.001+02:002021-04-26T10:31:58.569+02:00MARCELINO DE ROMA, PAPA<p></p><h1><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Papa, Mártir, Santo</span></div><span lang="PT" style="color: black; text-transform: none;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">250-304</span></div></span></h1>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Marcelino
(Marcellinus) nasceu em Roma, provavelmente em 250.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pouco ou nada se
sabe da sua vida antes do começo do seu pontificado que começou a 30 de junho
de 296 e durou até 25 de outubro de 304, ano em que foi martirizado durante a
grande perseguição organizada pelo imperador Diocleciano, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“homem grande, magro, de nobre estatura e de olhar penetrante”</i>, mas
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">“impassível e que cultivava e mesmo
dissimulava um temperamento violento, sujeito a contradições frequentes”</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“um dos três imperadores que a história
permite então de admirar”</i>, escreve o historiador da Igreja, Daniel Rops.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZrXGEWi0nzEdOWKNG5ntnGtK9QCQNFNR38MeEuMt4kEO_3JFdYgd1KWSYq1-Szlkuhs9EhDHryWI1y9Df1pImrgS7Ae_tySb6uLoHHEFxwKVSS3LPUquzMzyDgzepxc9fEg90_0tvTB4/s630/marcelino_de_roma_20_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZrXGEWi0nzEdOWKNG5ntnGtK9QCQNFNR38MeEuMt4kEO_3JFdYgd1KWSYq1-Szlkuhs9EhDHryWI1y9Df1pImrgS7Ae_tySb6uLoHHEFxwKVSS3LPUquzMzyDgzepxc9fEg90_0tvTB4/w640-h458/marcelino_de_roma_20_02.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Os motivos
exactos desta perseguição que começou em 295 — um ano após a chegada do Papa
Marcelino ao Sumo Pontificado —, continuam obscuros, e nada parecia anunciar
que o grande reformador do império romano, zeloso pela unidade deste,
enveredasse por este trágico caminho: perseguir e martirizar os cristãos, como
se estes fossem culpados dos problemas políticos que agora começavam a aparecer.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Deus assim o
permitiu, para que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o sangue das vítimas
fosse semente de cristãos”</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sabe-se
igualmente que foi durante o seu pontificado do Papa Marcelino que “nasceu” o
primeiro país cristão: a Arménia.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O corpo do santo Pontífice,
segundo o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Liber Pontificalis</i>, foi
sepultado a 26 de abril no cemitério de Priscilla, sobre a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Via Salaria</i>, 25 cinco dias após o seu martírio; todavia o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Catálogo liberiano</i> diz que foi em 25 de
outubro, mas isso pouco importa, visto que o principal é saber onde se
encontram os seus restos mortais de maneira que os cristãos os possam venerar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Após um certo
lapso de tempo, durante o qual não houve Papa, São Marcelo sucedeu a São
Marcelino.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Passado quase um
século após a sua morte, os inimigos do bispo de Roma, particularmente os donatistas,
acusaram o Papa Marcelino de ter queimado incenso diante dos deuses romanos.
Esta acusação foi combatida e refutada por santo Agostinho, o qual afirmava que
nenhuma prova existia que corroborasse uma tal acusação.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Efectivamente, se
o facto fosse verdadeiro, se Marcelino tivesse renegado a sua fé e incensado os
deuses romanos, não faltariam provas, não só verbais mas também escritas, provas
que jamais existiram.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O que é certo é
que o túmulo do Papa Marcelino se tornou, para os cristãos de então, um lugar
de peregrinação e de recolhimento.</span><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-22357214866623605612021-04-25T19:17:00.001+02:002021-04-26T10:32:16.347+02:00ANACLETO, PAPA<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Papa, Mártir, Santo</b></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b>(+88)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Eis uma
curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se
embaralharam ao serem transcritos século após século.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Papa
Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa
Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de
julho.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXGCnNahVM3hmdu7BGhcjIHbuqOIWBpVFxEMIgt9aO4Rb572BTseUBGKJ3_-_UKXox-DuGouPK6OR3LcZDrRrq5GJkf5ZaOakEXVdLFpdogoMnZHbq4lymBfxYtMsCO8rwGusOuO0VQbQ/s630/anacleto_20_03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXGCnNahVM3hmdu7BGhcjIHbuqOIWBpVFxEMIgt9aO4Rb572BTseUBGKJ3_-_UKXox-DuGouPK6OR3LcZDrRrq5GJkf5ZaOakEXVdLFpdogoMnZHbq4lymBfxYtMsCO8rwGusOuO0VQbQ/w640-h458/anacleto_20_03.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">O engano,
que passou também pelo cuidadoso Barónio, parece ter sido de um copista, que
teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e
julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a
abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como consequência dos estudos de
Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de Julho foi
eliminada.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ele foi o
segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou
entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o
imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ele mandou
construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu
mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-29677560999392588362021-04-25T18:58:00.003+02:002021-04-26T10:32:34.036+02:00JOÃO BAPTISTA PIAMARTA<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Sacerdote, Fundador, Beato</b></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b>(1841-1913)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">João Baptista Piamarta
nasceu em Bréscia (Itália), numa modesta família, no dia 26 de Novembro de
1841. Frequentou o Seminário episcopal e foi ordenado Sacerdote em 1865. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpWNsgkszZMuabjWjLNu_d54OkZb3-phnyAL8oSMIryy03GPkPJMcRthrloET03u-6c5xihpK5MmlpPWsKq9NJd1HhjTwrVD-9nbP8yTXGldWZYGaYA2W_-9dY_xMNCWfY1yb0GumByhw/s630/joao_baptista_piamarta_20_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpWNsgkszZMuabjWjLNu_d54OkZb3-phnyAL8oSMIryy03GPkPJMcRthrloET03u-6c5xihpK5MmlpPWsKq9NJd1HhjTwrVD-9nbP8yTXGldWZYGaYA2W_-9dY_xMNCWfY1yb0GumByhw/w640-h458/joao_baptista_piamarta_20_02.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Desde o início do
seu ministério sacerdotal, distinguiu-se por um grande amor à juventude que
vivia nos Oratórios, formando-a através da catequese em várias paróquias, nas
quais também os doentes recebiam os seus cuidados espirituais. O seu contacto
com os jovens, sobretudo das categorias mais simples e pobres, convenceu-o de
que era necessário interessar-se por todos eles. Por isto, deu início a um
Instituto artesanal onde, com grandes sacrifícios e muitíssimas dificuldades,
preparou centenas de jovens para a vida profissional e cristã. Pensou depois
nos problemas da zona rural, e organizou a Colónia Agrícola de Remedello que,
em seguida, se tornou um ponto de referência e de orientação para muitas
famílias camponesas de toda a Itália.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 1902 foi
aprovada a Congregação dos Padres da Sagrada Família de Nazaré, por ele fundada
com o objectivo de formar cristãmente as famílias e se dedicar à educação da
juventude. Mais tarde, juntamente com a Madre Elisa Baldo, criou o Instituto
das Humildes Servas do Senhor. Dedicou-se também à imprensa católica e fundou a
Editora Queriniana, contribuindo assim para a difusão do pensamento cristão
junto dos jovens e das pessoas cultas. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O segredo de
tanto fervor e actividade apostólica eficaz do Padre Piamarta consistiu na
firme fidelidade a um programa de intensa oração e numa inabalável confiança na
Providência. Na sua profunda humildade considerava-se um obstáculo para as
obras de Deus, mas acreditava que a bênção divina jamais lhe faltaria. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Viveu pobre e
morreu pobre, depois de ter ajudado milhares de jovens do mundo do trabalho a
tornarem-se protagonistas da própria promoção humana e cristã. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Morreu a 25 de
Abril de 1913 na Colónia Agrícola de Remedello. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Actualmente, os
filhos espirituais do novo Beato continuam a sua obra na Itália, em Angola, no
Brasil e no Chile.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Fonte: <a href="http://www.vaticano.va/">www.vaticano.va</a></span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-55364408741516604032021-04-24T18:51:00.002+02:002021-04-26T10:33:36.479+02:00PEDRO DE SÃO JOSÉ BETANCOUR<p></p><h1><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Leigo, Fundador, Beato</span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;">(1626-1667)</div></span></h1>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-weight: bold;">Pedro de São José Betancur<b> </b></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">nasceu em Villaflor de Tenerife, nas Ilhas
Canárias, Espanha, no dia 19 de Março de 1626, tendo sido baptizado logo no dia
21. Seus pais, Amador González Betancur de <st1:personname productid="la Rosa" w:st="on">la Rosa</st1:personname> e Ana Garcia educaram-no cristãmente e Pedro
descobriu os valores da fé e da caridade, de modo especial. E ele nunca
esqueceu os ensinamentos recebidos; ouvindo falar dos trabalhos missionários
que muitos homens e mulheres estavam a empreender nas terras da América,
deixou-se entusiasmar pela ideia de ir anunciar o Evangelho, emigrando para a
Guatemala em 1651 com esse propósito.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj58DQlrCmuCrBVv1-pOvSmgq5I2tt74m0yk64g8zX1MFu68crjueAysf09QF_vy9S7gaidB9dTQBOWsjpP2r_NfOKOOGCwZpXfxVrmVX7tE38y0RzFWKfgjF6ILxZOj8FG7Epro555Ac4/s630/pedro_de_sao_jose_betancour_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj58DQlrCmuCrBVv1-pOvSmgq5I2tt74m0yk64g8zX1MFu68crjueAysf09QF_vy9S7gaidB9dTQBOWsjpP2r_NfOKOOGCwZpXfxVrmVX7tE38y0RzFWKfgjF6ILxZOj8FG7Epro555Ac4/w640-h458/pedro_de_sao_jose_betancour_20_01.jpg" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /><div style="text-align: justify;">Ali começou
a viver como se fosse essa a sua pátria, depressa captou a simpatia das
famílias do lugar, que desejavam a presença de Pedro em suas casas, pela sua
afabilidade e interesse pela situação de cada um; pagava a hospedagem com os
trabalhos humildes que podia fazer.</div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Dele disse
o seu biógrafo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Todo o tempo em que
conhecemos Pedro de Betancur, conhecemo-lo como um homem virtuoso. Nele, a
virtude parecia natural. Era tão amável como virtuoso e todos os que o
conheciam, o estimavam e quem o estimava, gostava de comunicar com ele. Todos
desejavam tê-lo em sua casa e muitos o procuravam”</i>. Fez da pobreza sua companheira
de vida, para não ter outro tesouro a não ser Jesus Cristo e não ter outra
preocupação senão o amor dos pobres. Viveu em Santiago de los Caballeros,
entrava livremente na casa de todos os que ali habitavam, saindo como tinha
entrado: livre de apegos materiais, alma limpa e coração desprendido, mas
com a convicção firme de que tinha deixado a semente do Evangelho no seio
daquelas famílias. O seu biógrafo diz, mesmo, estas palavras bem elucidativas
da sua presença: “o Irmão Pedro deixava as casas onde entrava banhadas de luz e
saía delas sem detrimento da sua pureza”. Por isso, ele pode ser chamado um “mensageiro
do amor de Deus na América”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Possuía a
sabedoria própria de um homem simples. Por esta razão, a sua vida se lê melhor
nas suas acções do que nos seus discursos. Por dificuldades nos estudos, não
conseguiu ser sacerdote, não foi membro de uma Ordem religiosa, o que o
convenceu de que Deus o chamava à santidade por outro caminho; seguiu o da
caridade, tornando-se um verdadeiro apaixonado pelo pobres por amor a Cristo.
Sincero e humilde, mas de um singular intuição e prática na vida, soube
reconhecer Deus e encontrar Cristo nas ruas da cidade. Os seus compatriotas
chegavam em busca de poder e de riquezas; ele procurou as suas honras na
catequese, na oração e no alívio dos sofrimentos humanos dos pobres. Essa era a
sua ambição, que realizava <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“sempre
ocupado em obras de misericórdia”</i>, aliviando o sofrimento do seu Salvador
nas cruzes dos mais pobres.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Era homem
de oração; reconhecendo-se como humilde servo da Santíssima Trindade,
distinguiu-se por uma vida de comunhão contínua com Deus Pai através da oração
e da perseverança em fazer o bem, às vezes à custa das maiores dificuldades,
incompreensões e contrariedades, mas espalhando sempre a caridade a mãos
cheias, dele se podendo dizer como de Cristo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"passou pela terra fazendo o bem"</i> (cf. <i>Act </i>10,
38). Deixando-se guiar pelo Espírito Santo, permaneceu sempre aberto à sua
inspiração, para orientar os seus passos, palavras e acções.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Peregrino e
contemplativo, traçou um itinerário de lugares de oração, de recolhimento e de
contemplação, para que aqueles povos pudessem gozar de momentos de contacto com
o Senhor.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ainda hoje,
a tradição fala desses lugares: o Calvário, o Outeiro da Cruz, os pátios
da Pousada de Belém, o Templo de S. Francisco, bem como as ruas de pedra
abençoadas pela sua passagem continuam a ser sinais da sua presença permanente
naqueles lugares. Soube cimentar a piedade popular na devoção aos mistérios de
Cristo e da Virgem Maria, na frequência dos sacramentos e na meditação,
acompanhadas pela preocupação constante da salvação da alma.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Por isso,
não nos admiremos de que ele fosse um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“leigo
fundador de uma Ordem religiosa”</i>. Assim se expressam os Bispos da Guatemala
<st1:personname productid="em Carta Pastoral" w:st="on">em Carta Pastoral</st1:personname>,
escrita a propósito da sua canonização.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Tendo
vestido o hábito da terceira Ordem de penitência franciscana, continuou a sua
vida na prática das obras de caridade, consolidando a sua devoção a Maria;
rezava o terço na Capela da casa com os escravos, os mais simples, sem deixar
de se retirar para o "seu" Calvário (tinha-o construído com as suas
próprias mãos), pelos pátios da Pousada de Belém, onde, no dizer do seu
biógrafo, "os pobres podiam encontrar pão material para o sustento do seu
corpo e o pão da doutrina para alimento da sua alma". Alguns deixaram-se
seduzir pelo seu exemplo e congregou à sua volta os que julgou idóneos para dar
cumprimento aos seus desejos. Com eles acerta uma vida regular de oração e
austeridade que, ao trabalho com os pobres, uniam uma espiritualidade muito
rica de fidelidade a Deus e vida comunitária. Assim nasceu a Ordem Betlemita,
fundada na Guatemala e ainda hoje viva naqueles meios, ao serviço das pessoas
mais humildes e sem lar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Destacam os
Bispos da Guatemala três caminhos na herança espiritual legada por Pedro de São
José: <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">a) <i>Caminho
espiritual, </i>baseado na adoração do Verbo Encarnado, na meditação constante
da paixão de Cristo, no amor e adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia,
amor à Mãe de Deus e a devoção do santo Rosário, a que se juntava a prática da
mortificação, da penitência e do jejum.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">b) <i>Caminho
misericrdioso, </i>caracterizado pelo amor aos pobres e a solidariedade para
com todos. Para isto, não hesitou em escrever uma carta ao Rei de Espanha,
pedindo autorização para construir um hospital para convalescentes, o primeiro
do mundo para este género de doentes.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">c) <i>Um
caminho profético, </i>onde se descobrem os valores perenes de uma autêntica
evangelização. Assim o evangelizador verdadeiro não deve condenar ninguém
definitivamente, pois o plano de Deus quer a salvação de todos e que todos
cheguem ao conhecimento da verdade (cf. <i>1 Tim </i>2, 4), o evangelizador
propõe o plano de Deus a um mundo dominado pelo afã das riquezas, a ambição do
poder e a indiferença orientada pelo prazer.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Beatificado
por João Paulo II em Roma, no dia 22 de Junho de 1980, vai ser canonizado ainda
pelo mesmo Sumo Pontífice, na Guatemala, em 30 deste mês de Julho.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Fizemos
algumas referências à Carta Pastoral com que os Bispos da Guatemala quiseram
preparar as suas comunidades para esta celebração. A Igreja presente neste país
da América Central rejubila com esta jornada, que ficará na memória do seu povo
cristão; com ele, alegrar-se-á também a Igreja no México, onde uma canonização
e duas beatificações marcarão positivamente a sua vida. Sabemos bem que a
santidade não tem fronteiras, para ela não há limites de tempo ou espaço. </span></span><span style="mso-ansi-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Graças a Deus!</span></span></p><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-3747588587675707132021-04-24T18:09:00.001+02:002021-04-26T10:33:02.597+02:00MARCOS EVANGELISTA<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Discípulo de S. Padro, Evangelista, Mártir, Santo</b></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b>(século I)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">São Marcos, ou João Marcos hebreu de origem, da tribo de Levi, foi um dos
primeiros discípulos de São Pedro, que na festa de Pentecostes receberam o
santo Baptismo das mãos do Apóstolo, razão talvez, de Pedro em sua primeira
epístola o chamar <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">“seu filho”.</span></i><b> </b>(I Pedro
5,13).<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbt4Cl4u7h8PExPTH9RLHfWiFC0we8CFAtZKycngKqGfKBVGMEvVgssTZuurwrJ4X1K33dJdnm1kfHg3jRVbv3FGbK-eRLth3rHSSGTaaxqYjfvbU-qfWAurwArY6mm80FNyzAHo3C9Cs/s630/marcos_evangelista_20_04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbt4Cl4u7h8PExPTH9RLHfWiFC0we8CFAtZKycngKqGfKBVGMEvVgssTZuurwrJ4X1K33dJdnm1kfHg3jRVbv3FGbK-eRLth3rHSSGTaaxqYjfvbU-qfWAurwArY6mm80FNyzAHo3C9Cs/w563-h402/marcos_evangelista_20_04.jpg" width="563" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: medium;">Os actos dos Apóstolos (12,12) mencionam a mãe de Marcos, Maria,
proprietária de uma casa em Jerusalém, onde os cristãos realizavam suas
reuniões. Alguns autores reconhecem Marcos como o parente de Barnabé, e quem,
bem moço ainda, se associou com São Paulo na primeira viagem apostólica e,
terminada esta, por divergências entre eles, voltou para Jerusalém. Na segunda
viagem paulina não o vemos ao lado do apóstolo. (At. 15, 3).</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Mais tarde, porém, foi companheiro de São Paulo na primeira prisão em Roma
(Filem. 4); pelo mesmo apóstolo foi mandado aos Colossenses (Col. 4, 10).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pela segunda vez preso em Roma, Paulo o chamou para junto de si. (2. Tim.
4, 11.) Seu apostolado é intimamente ligado também ao de São Paulo, em Roma,
onde desenvolveu com tanto zelo as actividade apostólicos, que seu Chefe
desejou tê-lo sempre em sua companhia.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em Roma teve Marcos o prazer de ver os belos frutos, que a pregação do
príncipe dos Apóstolos produzira, crescendo dia por dia o número dos que pediam
o santo Baptismo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Durante sua ausência, São Pedro confiou a Marcos a vigilância sobre a jovem
Igreja.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Atendendo ao insistente pedido dos primeiros cristãos de Roma, de
deixar-lhes um documento escrito, que contivesse tudo que da boca de Pedro
ouviram da vida, da doutrina, dos milagres e da morte de Jesus Cristo,
Marcos escreveu o Evangelho que lhe traz o seu nome.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Dos quatro Evangelhos o mais curto e por assim dizer, o mais incompleto;
não contém a história da Infância de Cristo, nem o sermão da montanha. São
Pedro leu-o aprovou-o e recomendou aos cristãos que dele fizessem a leitura.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Depois de ter passado alguns anos em Roma, Marcos pregou o Evangelho na
ilha de Chipre, no Egipto e nos países vizinhos. As conversões produzidas por
esta pregação contavam-se aos milhares.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Milhares de ídolos ruíram por terra, e nos lugares dos templos se ergueram igrejas
cristãs. O Egipto, antes um país entregue à idolatria, tornou-se teatro da mais
alta perfeição cristã e refúgio de muitos eremitas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Marcos trabalhou 19 anos em Alexandria, onde a Igreja chegou a um estado de
extraordinário esplendor.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Não satisfeitos com a observância de tudo aquilo que o Evangelho
apresentava como indispensável, muitos cristãos observavam do modo mais
perfeito os conselhos evangélicos, abstendo-se, a exemplo do mestre, do uso da
carne e do vinho e distribuindo os bens entre os pobres. Inúmeros eram aqueles
que viviam em perfeita castidade. O número dos cristãos cresceu de tal maneira,
que para todos terem ocasião de assistir ao santo sacrifício da Missa e à
pregação, foi necessária destacar um número de casas bem grande onde se
pudessem reunir.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Tão grande prosperidade da causa do Senhor não podia deixar de inquietar e
irritar os sacerdotes pagãos contra o grande Apóstolo. Marcos, sabendo que os
inimigos seus e de Cristo estavam conspirando contra sua vida, e, prevendo uma
generalização da perseguição, na qual muitos cristãos poderiam não ter a
força de perseverar na fé, deu à Igreja de Alexandria um novo bispo, na pessoa
de Aniano, e ausentou-se da cidade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Dois anos durou essa ausência. Ao voltar, havia uma grande festa, que os
pagãos celebravam em honra do deus Serapis. A maior homenagem que podiam render
à divindade havia de ser — assim opinavam os idólatras — a oferta da vida do
Galileu: por este nome era conhecido o grande evangelista.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Imediatamente se puseram a caminho em busca de Marcos. A eles se uniram
muitas pessoas. Descobrir-lhe paradeiro e penetrar na casa que hospedava, foi
obra de minutos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Marcos estava celebrando os santos mistérios, quando a horda sequiosa do
seu sangue, entrou. Prenderam-no e, com muita brutalidade, conduziram-no pelas
ruas da cidade. O trajecto todo ficou marcado do sangue do Mártir.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Marcos não opôs resistência; ao contrário, deu louvor a Deus por ter sido
achado digno de sofrer pelo nome de Cristo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Na noite seguinte apareceu-lhe um anjo e disse-lhe: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">“Marcos,
Servo de Deus, teu nome está escrito no livro da vida, e tua memória jamais se
apagará. Os Arcanjos receberão em paz teu espírito”.</span></i><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Além desta teve a aparição de Deus Nosso Senhor, da maneira por que muitas
vezes o tinha visto durante a vida mortal e disse-lhe:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-language: FR;">“Marcos,
a paz seja contigo”.</span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"> Estas, como as palavras do Anjo, encheram a alma do
Mártir de grande consolo e ânimo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O dia seguinte, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>25 de Abril, foi o
dia do martírio. Os pagãos maltrataram-no de um modo tal que morreu no meio das
crueldades. As últimas palavras que proferiu foram: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">“Em vossas mãos encomendo o meu
espírito”</span></i><b>.</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Os pagãos quiseram queimar seu corpo. Uma fortíssima tempestade, que
sobreveio, frustrou-lhes os planos e forneceu aos cristãos, ocasião de tirar o
corpo e dar lhe honesta sepultura, numa rocha em Bucoles.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 815 foram as relíquias de São Marcos transportadas para Veneza, onde
ainda se acham.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O leão é o símbolo deste evangelista, que inicia seu Evangelho com estas
palavras: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">“Voz daquele que clama no deserto: Preparai os caminhos do Senhor”.</span></i></span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-89987945784825585202021-04-24T17:42:00.003+02:002021-04-26T10:33:20.165+02:00BENTO MENNI<p></p><div style="text-align: center;"><b> <span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sacerdote, Fundador, Santo</span></b></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b>(1841-1914)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ângelo Hércules, o quinto de quinze irmãos, nasceu,
a 11 de Março de 1841, em Milão, Itália, numa família cristã que, juntamente,
com outros factores, foi a responsável pela decisão da sua entrega ao Senhor.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFwMgUjKrepNzf4Ig12_hpUz_enag1f5AgSm572wzVzHx1zElaIWQKBPX4Xjbap87N8ORxepHW-jUckdAPblxsiL0FzAks7jqysCFL_w5HGC-bqvXMyhbimfwXHGZgWzwPmUwcg5ypUWU/s630/bento_menni_20_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFwMgUjKrepNzf4Ig12_hpUz_enag1f5AgSm572wzVzHx1zElaIWQKBPX4Xjbap87N8ORxepHW-jUckdAPblxsiL0FzAks7jqysCFL_w5HGC-bqvXMyhbimfwXHGZgWzwPmUwcg5ypUWU/w492-h352/bento_menni_20_02.jpg" width="492" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">A entrada na Ordem Hospitaleira de São João de Deus, aos
dezanove anos, revelou-se tarefa simples, pois a dedicação dos Irmãos no
tratamento dos soldados feridos, chegados à estação de Milão, sensibilizava-o,
de sobremaneira, a ele, um jovem voluntário, recém-entrado naquelas andanças.
Claro que a oração diária a Nossa Senhora, as conversas interessantes com um
eremita da sua terra e os exercícios espirituais feitos aos dezassete anos,
ajudaram bastante.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estudou no seminário de Lodi e na Pontifícia Universidade
Gregoriana de Roma, sendo ordenado sacerdote, na Cidade Eterna, no ano de 1866.
Pouco depois, e a pedido do Papa Pio IX, partiu para Espanha a fim de restaurar
a Ordem, anteriormente extinta.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Esta missão fê-lo permanecer bastantes anos naquele país;
o seu árduo trabalho nem sempre foi reconhecido, como por exemplo: em
Barcelona, onde padeceu ultrajes, a prisão e a expulsão da cidade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Homem multifacetado, a sua actividade passou por:
desempenhar o cargo de enfermeiro da Cruz Vermelha; assistir os doentes de
cólera em Andaluzia, Aragão e Madrid; fundar asilos, hospitais gerais e
psiquiátricos; reformar a assistência nestes, bem carecida de métodos e meios
mais humanos; e, em 31 de Maio de 1881, com mais duas senhoras de Granada –
Maria Josefa Recio e Maria das Angústias Giménez – fundar, em Ciempozuelos,
Madrid, a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, com
o intuito de responder à situação de abandono e exclusão social das doentes
mentais. Esta Obra, rapidamente, se difundiu por vários países, entre eles o
nosso, onde presta prestigiada assistência.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O Padre Bento, nome adoptado no sacerdócio, bem merece
toda e qualquer homenagem que se lhe preste, pois dignificou a Ordem de São
João de Deus através do apoio na saúde àqueles que mais dele precisavam: as
crianças, as mulheres pobres e desamparadas e os desprotegidos da sorte.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Veio a falecer em França, em Dinan, a 24 de Abril de
1914, permanecendo os seus resos mortais na Casa-mãe, em Ciempozuelos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span lang="PT" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O “homem de caridade inesgotável e de excepcionais dotes
de governo” foi beatificado, a 23 de Junho de 1985, e canonizado, em 21 de
Novembro de 1999, em Roma, em cerimónias presididas pelo Papa São João Paulo
II.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span lang="PT" style="color: black; line-height: 115%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Por Olívia Rodrigues</span></span></em><span lang="PT" style="color: black; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-90673125496290951262021-04-24T17:24:00.000+02:002021-04-24T17:24:15.989+02:00MARIA EUFRÁSIA PELLETIER<p style="text-align: justify;"></p><div style="text-align: center;"><b> <span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Religiosa, Fundadora, Santa</span></b></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: center;"><b>(1796-1868)</b></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Baptizada com o
nome de Rosa Virgínia Pelletier, ela nasceu na ilha de Noirmontier, região da
Vandea, França, no dia 31 de julho de 1796. Cresceu onde foi o centro da
Revolução Francesa, sendo educada pelas ursulinas de Chavanhe e, depois, frequentou
o Instituto da Associação Cristã de Tours.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEouT9vmncpwbuk2p3RyM_A94JcSgtZZ_TZht2dG2WvnEkc24fBK4-LiA-E-UtrnDSdJPyq-M5HXBNz-AhdO0w9d1d-yZftJoPDjQMR7glfB60792EIfe-3eCDPCn3RU2k89ANfztoJlI/s630/maria_eufrasia_pelletier_20_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEouT9vmncpwbuk2p3RyM_A94JcSgtZZ_TZht2dG2WvnEkc24fBK4-LiA-E-UtrnDSdJPyq-M5HXBNz-AhdO0w9d1d-yZftJoPDjQMR7glfB60792EIfe-3eCDPCn3RU2k89ANfztoJlI/w542-h388/maria_eufrasia_pelletier_20_01.jpg" width="542" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: medium;">Aos dezasseis
anos, entrou no mosteiro de Tours, na Ordem de Nossa Senhora da Caridade do
Refúgio, fundada, em 1641, por são João Eudes, destinada à reabilitação das
jovens e das mulheres em perigo moral e para a reeducação cristã de todas que
lá pediam abrigo e protecção.</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 1817, fez os
votos de profissão de fé e tomou o nome de Maria de Santa Eufrásia e, aos vinte
e nove anos, foi nomeada superiora desse mosteiro. Ali fundou a Obra das
"Madalenas", onde as moças que voltavam para o caminho correcto
podiam aderir à vida religiosa, nos moldes das carmelitas, seguindo
relativamente o Regulamento, vestindo o hábito e tendo uma ala própria no mosteiro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 1829, fundou,
em Angers, um novo Refúgio, nome usado pelas carmelitas para designar uma Casa
da sua ordem, do qual se tornou superiora depois de dois anos. Dessa forma, deu
um grande impulso para a continuação do trabalho de redenção das moças no desvio
da vida. Assim, a Casa de Angers tornou-se a Casa-mãe de uma organização
paralela à ordem de Nossa Senhora da Caridade, submetida a essa ordem, mas com
mosteiros com autonomia separada.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estava fundada a
Ordem de Nossa Senhora do Bom Pastor, da qual se tornou a superiora geral até o
fim da vida. Ela encontrou muitas resistências, porém, em 1835, o papa Gregório
XVI, que concordava com ela, aprovou a nova ordem.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A sua obra foi
tão vigorosa que Maria Eufrásia fundou mais Casas do que todos os fundadores de
ordens da Igreja. Foram 111 entre 1829 e 1868, ano em que morreu, vitimada por
um tumor que lhe causou muito sofrimento, no dia 24 de abril.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Foi beatificada
em 1933 e canonizada sete anos depois. Uma estátua de santa Maria Eufrásia
Pelletier foi colocada na basílica de São Pedro, no Vaticano, com muita justiça
entre os grandes fundadores de ordens da Igreja. Sua festa é realizada no dia
de sua morte.</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-44968746890373637982021-04-24T17:03:00.004+02:002021-04-26T10:33:52.803+02:00FIEL DE SIGMARINGA<p style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> <b>Advogado, Monge capuchinho, Mártir; Santo<br /></b></span><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>(1577-1622)</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">São Fiel, chamado
no baptismo Marco Rey, nasceu em Sigmaringa, na Alemanha, em 1577. Estudou
Direito em Friburgo e exerceu advocacia com tal amor à justiça que foi chamado
o "advogado dos pobres". Era um cristão recto e piedoso, um advogado
justo e cheio de caridade, assumindo sempre gratuitamente a defesa dos
necessitados. Pode ser comparado, neste âmbito, a São Ivo da Bretanha, Santo
Afonso Maria de Ligório e Santo André Avelino.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTniASHB2Mw_73qenyH8wQAU-OIJF_uBT2f6JoJewsj6LDmY9ARwHEFTp9CpDkS0hX808s6c7rHyfkAWps0gWBVgUhL-xj3r7mAdYFitg0rmzzOtuk7KDH841wFtCa3a-R1tuiGdpy6i4/s630/fiel_de_sigmaringa_20_01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="630" height="369" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTniASHB2Mw_73qenyH8wQAU-OIJF_uBT2f6JoJewsj6LDmY9ARwHEFTp9CpDkS0hX808s6c7rHyfkAWps0gWBVgUhL-xj3r7mAdYFitg0rmzzOtuk7KDH841wFtCa3a-R1tuiGdpy6i4/w517-h369/fiel_de_sigmaringa_20_01.jpg" width="517" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Aos 35 anos, para evitar os perigos morais que
comportava a sua carreira, deixou as leis e decidiu seguir outra vocação. Disse
alguém que ele teria deixado a sua profissão de advogado pelo medo que tinha de
vir a cair em alguma daquelas injustiças que parecem inevitáveis nesta
profissão.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Fez-se capuchinho em Friburgo onde tinha frequentado
os estudos de Direito. Impôs-se a si mesmo viver em obediência, pobreza,
humildade, com espírito de penitência, de austeridade e de sacrificada
renúncia. Foi ordenado presbítero em 1612, tornando-se um grande pregador da
Palavra de Deus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Eleito Guardião do Convento de Weltkirchen, na Suíça,
entregou-se fervorosamente ao apostolado num momento particularmente difícil da
vida da Igreja.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">No cantão suíço dos Grijões, verificou-se, naquela
altura, a dolorosa separação que dividiu católicos e calvinistas, tendo
degenerado numa sangrenta guerra política entre os Valijões e o Imperador da
Áustria.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O Papa Bento XIV assim escreveu acerca do nosso
Santo:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><em style="box-sizing: border-box;"><span lang="PT">"São Fiel exprimia a
plenitude da sua caridade em confortar e ajudar o próximo, abraçava, com
coração de pai, todos os aflitos, sustentava imensas multidões de pobres com
esmolas que recolhia em toda a parte. Aliviava a solidão dos órfãos e das
viúvas, procurando para todos eles a ajuda dos poderosos e dos príncipes.
Ajudava, sem descanso, os encarcerados com todos os auxílios espirituais e
corporais ao seu alcance, visitava com carinho e atenção os doentes,
entretinha-os, reconciliava-os com Deus e preparava-os para enfrentarem a
última batalha. Este homem, fiel no nome e na realidade, foi notável na defesa incansável
da fé católica".</span></em><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">São Fiel alimentou sempre no seu coração o desejo
de derramar o seu sangue pelo Senhor e foi ouvido por Deus. Enviado para a
Suíça pela Congregação da Propaganda da Fé com o fim de orientar uma missão
entre os hereges, sucedeu que as numerosas conversões ali verificadas lhe
atraíram a ira e o ódio das autoridades que acabaram por interrompê-lo com
disparos de espingarda numa das suas pregações em Seewis. A seguir, foi
agredido fora da igreja em que pregara e depois ferido de morte. O seu corpo
acabou por ser barbaramente esquartejado. Era o dia 24 de Abril de 1622. Tinha
45 anos. A sua morte impressionou até os seus mais acirrados inimigos e teve
como fruto imediato a pacificação entre eles. Os acontecimentos que se seguiram
imediatamente mostraram bem que o sacrifício de São Fiel não tinha sido em vão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">É o protomártir da Sagrada Congregação da
Propaganda da Fé.<o:p></o:p></span></span></p>
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Foi
canonizado por Bento XIV em 1746.</span></div></span>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-71531755541205689562021-01-09T19:13:00.001+01:002021-01-09T19:13:37.076+01:00ADRIANO DE CANTUÁRIA<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 13pt; font-weight: bold;">Bispo, Santo</span></div><span style="font-size: 13pt;"><div style="font-weight: bold; text-align: center;"><span style="font-size: 13pt;">(635-710)</span></div><div style="font-weight: bold; text-align: center;"><span style="font-size: 13pt;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWlnysrh-VLJO-VOcKxU7HxoonWwAFXxieULM5hRDIfg3yZgTf9wT9oyVTiWnhL0EgVS-7ZKrfhZLRJBOBIHRtThuCGnl7MgBEWwwFNWRp2xfH0c8w9oXkGXJY-CnDmuWVj8W4iVaU1Zo/s750/adriano_de_cantuaria_42_02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="558" data-original-width="750" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWlnysrh-VLJO-VOcKxU7HxoonWwAFXxieULM5hRDIfg3yZgTf9wT9oyVTiWnhL0EgVS-7ZKrfhZLRJBOBIHRtThuCGnl7MgBEWwwFNWRp2xfH0c8w9oXkGXJY-CnDmuWVj8W4iVaU1Zo/w495-h368/adriano_de_cantuaria_42_02.jpg" width="495" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><br /></div></div></span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: 17.3333px;">Adriano nasceu no ano 635 no norte da África e foi baptizado com o nome de Hadrian. Tinha apenas cinco anos de idade quando sua família imigrou para a cidade italiana de Nápolis, pouco antes da invasão dos árabes. Lá estudou no convento dos beneditinos de Nerida, onde se consagrou sacerdote.</span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Adriano se tornou
um estudioso da Sagrada Escritura, profundo conhecedor de grego e latim,
professor de ciências humanas e teologia. A fama de sua capacidade e
conhecimento chegou ao imperador Constantino II que em 663 o fez seu embaixador
junto ao papa Vitalino, função que exerceu duas vezes. Depois, este papa o
nomeou como um dos seus conselheiros.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Quando morreu o
bispo da Cantuária, Inglaterra, o papa Vitalino convidou Adriano para assumir
aquele cargo, mas ele recusou a indicação duas vezes, alegando não ter
suficiente competência para ocupar esse posto. O papa lhe pediu para que
indicasse alguém mais competente, pois ele mesmo não conhecia.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Nesta ocasião
Adriano havia se encontrado com seu grande amigo, o teólogo grego e monge
beneditino Teodoro de Tarso que estava <st1:personname productid="em Roma. Adriano" w:st="on">em Roma. Adriano</st1:personname> o
indicou ao papa Vitalino. Consultado, Teodoro disse que estava disposto a aceitar,
mas somente se Adriano concordasse em ir para a Inglaterra ajudá-lo na missão
evangelizadora. Adriano aceitou de imediato. O papa consagrou Teodoro, bispo da
Cantuária e nomeou Adriano seu assistente e conselheiro, em 668.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Ele chegou na
Inglaterra um ano depois, pois foi detido durante a viagem, na França sob
suspeita que tinha uma missão secreta do imperador Constantino II, para os reis
ingleses, mas foi solto ao atestarem a sua integridade de sacerdote.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Adriano e Teodoro
foram evangelizadores altamente bem sucedidos, junto ao povo inglês cuja
maioria era pagã. O bispo Teodoro, logo colocou Adriano como abade do convento
beneditino de São Pedro, depois chamado de Santo Agostinho, na Cantuária. Sob
sua liderança, esta escola se tornou um centro de aprendizagem e formação de
clérigos para a Igreja dos povos anglicanos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Adriano viveu
neste país durante trinta e nove anos, totalmente dedicados ao serviço da
Igreja. Nele os ingleses encontraram um pastor cheio de sabedoria e piedoso, um
verdadeiro missionário e instrumento de Deus. Muitos se iluminaram com os seus
exemplos de vida profundamente evangélica.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Morreu em 9 de
janeiro de 710, foi enterrado no cemitério daquele convento, na Inglaterra. A sua
sepultura se tornou um lugar de graças, prodígios e peregrinação. Em 1091, o
seu corpo foi encontrado incorrupto e trasladado para a cripta da igreja do
mesmo convento. Adriano foi proclamado Santo pela Igreja, que o festeja no dia
em que morreu.</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-38187113264517493412021-01-08T18:24:00.002+01:002021-01-08T18:24:58.723+01:00PEDRO TOMÁS<p style="text-align: center;"> <span style="font-size: medium;"><strong style="text-align: center;"><span lang="PT" style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">Bispo Carmelita e Patriarca Latino de
Constantinopla<br /></span></strong><strong><span lang="PT" style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">(século XIV)</span></strong></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Nasceu, segundo
registros antigos, em Salimaso de Thomas, diocese de Sarlat; outros creem que
talvez tenha sido em Lebreil, parte do município de Salas de Belvés (Dordonha).
Seu pai era agricultor; empenhou-se a estudar em Monpazier, vivendo da caridade
e ensinando aos outros mais jovens. Foi a Agen e voltou a Monpazier em 1325.
Atraído pela Ordem do Carmelo, estudou um ano em Leitora e, aos 21 anos de
idade, ingressou na Ordem, fazendo o noviciado em Cordom ou Bergerac.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAPLKdjkpn5vyEWdmzOzNY2jxRGZamQJotEnlLuFsWq6CjGqNdTlUEOzpi1QpGtTEGzs_FbAZVl_94tgXLMzaWBmU9LQPOg33obv2U0pp3jykx4IuRc4G2JlO4z9ohCwypmFnp86ISViE/s750/pedro_tomas_42_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="558" data-original-width="750" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAPLKdjkpn5vyEWdmzOzNY2jxRGZamQJotEnlLuFsWq6CjGqNdTlUEOzpi1QpGtTEGzs_FbAZVl_94tgXLMzaWBmU9LQPOg33obv2U0pp3jykx4IuRc4G2JlO4z9ohCwypmFnp86ISViE/w575-h428/pedro_tomas_42_01.jpg" width="575" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: georgia; text-align: justify;">Professou em
Bergerac e estudou dois anos, passando depois a Agen e Bordeus. Ensinou lógica
e filosofia em Albi. Também deu aulas em Paris. Voltou a Aquitânia em 1345,
quando foi eleito procurador geral da Ordem; depois de acabar os estudos de
teologia em Paris, onde obteve o grau de mestre em 1348, foi à corte do Papa
Clemente VI, em Avinhão, e fez a oração fúnebre em seu funeral.</span><p></p>
<h3 style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><strong style="font-family: georgia;"><span lang="PT">– A</span></strong><strong style="font-family: georgia;"><span lang="PT">c</span></strong><strong style="font-family: georgia;"><span lang="PT">tividade
Diplomática como Conciliador de Conflitos</span></strong><br /><strong><span lang="PT">e Representante do Santo Padre</span></strong></div></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Conhecido por sua
habilidade diplomática e sua oratória, ajudou aos Papas seguintes como seu
representante, intentando resolver conflitos entre reis cristãos, a unificação
das Igrejas Católica e Ortodoxas e a união para combaterem contra os muçulmanos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Foi delegado
papal em negociações com Génova (1352, para conseguir a paz com Veneza), Milão
e Veneza. Em 1354 foi nomeado bispo de Patti e Lipari e representou o papa na
coroação de Carlos IV de Luxemburgo. Em Sérvia, em 1356, intentou acalmar o
conflito entre Veneza e Hungria.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Entre 1357 e 1359
foi enviado a Constantinopla, onde recebeu o apoio de nobres e do próprio João
V Paleólogo para a unificação das Igrejas Católica e Ortodoxa. Foi a Chipre e
empreendeu uma peregrinação à Terra Santa, voltando depois à Sicília e Chipre.
Em 1359 foi enviado com as tropas como Delegado Universal à Igreja do Oriente e
bispo de Corinto, com a mesma missão de combater aos turcos, aliado com Veneza,
Chipre e os cavaleiros da Ordem de Malta. Em Chipre, coroou Pedro I de Chipre
como rei de Jerusalém.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Concebe a ideia
de uma nova cruzada e marcha para pedir ajuda ao Ocidente, aproveitando para
por paz em um conflito entre Milão e Roma. Em 1363 foi nomeado arcebispo de
Creta e, em maio de 1364, Patriarca Latino de Constantinopla (era um título
simbólico, sem jurisdição real) e legado papal de Urbano V, sucedendo ao
cardeal Talleyrand. Nesse mesmo ano foi cofundador da Faculdade de Teologia da
Universidade de Bolonha. Preocupou-se em consolidar a paz entre os reis
cristãos e de trabalhar pela união das Igrejas, convertendo-se em um precursor
do ecumenismo. Entre suas missões diplomáticas, levou uma vida austera e
modelar, preocupado pela evangelização dos povos e a caridade para com os mais
necessitados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Apesar dos altos
cargos que exerceu, nas suas viagens Frei Pedro Tomás procurava sempre, como
residência, os conventos dos seus irmãos carmelitas, vivendo ali como irmão e
com os irmãos de Nossa Senhora do Carmo a vida normal da comunidade, segundo a
Regra.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Com Pedro I de
Chipre, participou na cruzada contra Alexandria em outubro de 1365, que foi
tomada, porém, imediatamente abandonada, por medo de um contra-ataque turco. A
tradição diz que em um dos ataques das tropas cristãs o bispo foi ferido com
uma flecha e morreu em Chipre três meses depois, em 6 de janeiro de 1366. Por
isso era tido como “mártir”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Na realidade,
voltou a Famagusta são e salvo, porém, enquanto preparava uma viagem até Roma,
enfermo “de um catarro” e muito magro (“reduzido a pele e ossos”, conforme
relatos da época), morreu em um convento carmelita de sua cidade no dia 6 de
Janeiro de 1366. Apesar de ser bispo pediu que o levassem para sua última
morada vestido com o hábito da Ordem.<o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><strong>– Devoção a
Nossa Senhora</strong><o:p></o:p></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Era muito devoto
de Nossa Senhora. Amou tanto Nossa Senhora que parece trazia no coração o seu
nome. Foi um dos mais ardorosos defensores da Imaculada Conceição de Maria
Santíssima. A ele se atribui o tratado “De Immaculata Conceptionis” em quatro
volumes de sermões. É dele a profecia inspirada pela Virgem Maria de que a
Ordem do Carmo durará até o fim dos tempos.<o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><strong><span lang="PT">– Veneração</span></strong><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Rapidamente
começaram os relatos de milagres em seu túmulo, no convento carmelita de
Famagusta. Fala-se também de uma claridade que envolvia seu cadáver exposto ao
público em seu funeral.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Em maio de 1366,
quatro meses após sua morte, descobriu-se que seu corpo ainda estava incorrupto
e Pedro de Chipre pediu sua canonização a Urbano V. O Papa proibiu o translado
do corpo do santo bispo durante dez anos, ainda que este houvesse pedido que
seu corpo fosse transladado para Bergerac. Pouco depois, Philippe de Mézières
escreveu sua vida, base de sua posterior hagiografia.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Os seus esforços
pela promoção e consolidação da unidade da Igreja Oriental fazem deste santo do
séc. XIV um precursor do ecumenismo e um verdadeiro “apóstolo da unidade da
Igreja”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">A conquista turca
de Chipre em 1571 e o terremoto de 1753 acabaram com o rastro do santo em
Chipre. Em 1609, a Santa Sé autorizou a festividade de Pedro Tomás entre os
carmelitas, que foi confirmado por Urbano VIII em 1628; formalmente não foi
canonizado. Em Lebreil, se levantou uma capela sobre a casa que se crê que
nasceu, porém, foi derrubada durante a Revolução Francesa. Foi restaurada em
1895 como santuário em sua memória.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia;">Fonte : </span></span><a href="https://carmelitas.org.br/index.php/2020/01/08/hoje-e-dia-de-sao-pedro-tomas/"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia;">https://carmelitas.org.br/index.php/2020/01/08/hoje-e-dia-de-sao-pedro-tomas/</span></span></a></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-27086691189368243352018-02-02T12:11:00.000+01:002018-02-02T12:12:31.476+01:00<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-outline-level: 1; page-break-after: avoid; text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><span lang="PT" style="color: navy; font-size: 16.0pt; text-transform: uppercase;">HENRIQUE MORSE<br />
</span></b><b><span lang="PT" style="color: navy; font-size: 13.0pt;">Jesuíta, Mártire, Santo<br />
1595-1645</span></b></span><b><span lang="PT" style="font-size: 16pt; text-transform: uppercase;"><o:p></o:p></span></b></div>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">1 Fevereiro</span><o:p></o:p></span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijtxC47A3NqIxgEUPpgBuddm4CR_Ah5obzB9jR6IMk5199kX5qzGdt6rt9RZUAjhku6L3W100N4EVx-8ZQfgdt_YrAhMkgQE8KbVcqLkV2jq0ub2J4nKhKStua6T9dt2NGv3EItH_G_WI/s1600/henrique_morse_4c_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="645" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijtxC47A3NqIxgEUPpgBuddm4CR_Ah5obzB9jR6IMk5199kX5qzGdt6rt9RZUAjhku6L3W100N4EVx-8ZQfgdt_YrAhMkgQE8KbVcqLkV2jq0ub2J4nKhKStua6T9dt2NGv3EItH_G_WI/s400/henrique_morse_4c_01.jpg" width="297" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT">Henrique Morse
nasceu em Brome <span style="background: white; color: #222222;">(</span></span><span lang="PT" style="background: white; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;">Suffolk</span><span lang="PT" style="background: white; color: #222222;">)</span><span lang="PT">, na Inglaterra no seio de uma família de
pequena nobreza, em 1595.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Após os seus
estudos no <i>Corpus Christ College</i>, de
Cambridge, Henrique Morse ingressou na Igreja católica a 5 de Junho de 1644,
enquanto estudava no colégio inglês de Douai, em França.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT">De volta ao país
natal ele passou quatro anos na prisão por causa da sua adesão ao catolicismo.
Quando foi libertado viajou para Roma e ingressou no Colégio Inglês da Cidade
eterna, para ali prosseguir os estudos que o levariam ao sacerdócio. </span>Henrique
foi ordenado em 1624.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No ano seguinte,
em 1625, voltou para a Inglaterra, onde se fez jesuíta e começou a exercer o
seu apostolado, sob o nome de Henrique Claxton, no nordeste do país. Pouco
depois, foi preso em Newcastle em 1626 e encarcerado na prisão do Castelo de
Iorque. Foi ali que o noviço jesuíta fez os “Exercícios espirituais” sob a
direcção do Padre João Robinson, também jesuíta e seu companheiro de cela. Foi
perante este sacerdote que Henrique fez os seus votos religiosos em 1627.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Passou três anos
nesta prisão, findos os quais foi expulso do país.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O Padre Morse
encontra-se no continente em 1630, e exerce o seu ministério sacerdotal junto
dos soldados irlandeses e ingleses na Flandres. Durante algum tempo foi
administrador do noviciado dos jesuítas ingleses na cidade de Watten e na casa
jesuíta de Liège.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No fim do ano
1633 voltou para a Inglaterra indo exercer o seu ministério em Londres e seus
próximos arredores. Em 1636, graças ao seu zelo, noventa famílias protestantes
aderem ao catolicismo. O seu zelo apostólico leva-o a ajudar os leprosos
(católicos e protestantes) acabando mesmo por ser atingido pela doença, da qual
saiu ileso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mais uma vez
preso (27 de Fevereiro de 1637), ainda porque indefectivelmente sacerdote
católico e <i>“tendo removido os fiéis de
Sua Majestade de sua fé e felicidade”</i>, ele foi condenado à morte em 21 de
Abril. Dois dias depois, na prisão, ele fez sua profissão religiosa final como
jesuíta, entre as mãos do padre Edward Lusher. No entanto, a intervenção da
rainha católica Henriqueta Maria (e o pagamento de um depósito forte) recebe
sua liberação em 20 de Junho de 1637.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Para evitar
problemas para aqueles que o tinham salvado da prisão, voltou para o exílio
(1640), quando um novo édito real ordenou que todos os sacerdotes católicos
deixassem o país antes de 7 de Abril de 1641. Ele se tornou capelão da
Regimento inglês de Henry Gage, lutando – ao serviço da Espanha – contra os
holandeses.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No entanto, ele
retornou à Inglaterra em 1641. Detido novamente em 1643 em Cumberland e preso
em Durham e em seguida a Newcastle antes de ser enviado pelo mar para Londres. Ali
foi condenado, sem outro julgamento, com base na antiga “culpa” (convicção de
1637) por ser sacerdote católico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No dia da sua
execução foi celebrada a Santa Missa na sua cela.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No catafalco, perdoou
aos carrascos e juízes e afirmou que <i>“a
Inglaterra, dividida pela guerra civil, só estará em paz no dia em que seus
súbditos se unirem ao bispo de Roma, na fé católica”</i>. Ele foi executado em
Tyburn, e morreu esquartelado em 1 de Fevereiro de 1645.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O Papa Pio XI
beatificou-o em 1939 e a sua canonização ocorreu em 25 de Outubro de 1970, por
Paulo VI, ao mesmo tempo que a dos 40 mártires da Inglaterra e do País de
Gales.</span><o:p></o:p></span></div>
Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-30631244363077593032018-02-01T20:37:00.000+01:002018-02-01T20:48:52.044+01:00<h1>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: navy;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">JOÃO TEÓFANO VÉNARD</span></span></div>
<span lang="PT" style="color: navy; font-size: 13pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13pt;">Missionário, Mártir, Santo</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13pt;">1829-1861</span></div>
</span></span></h1>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><span lang="PT">O martírio de um conterrâneo lhe
causa uma santa inveja</span><span lang="PT" style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwxrHJG-Q0z_GWUxEy2lqoGSGAi8mknEGax6kp5MoowZ17c_kxtnjzmvaDnTvhgKkpVvoj4PWWBt4IOFWZFGGUSLlf3xbT8Yvv2uE54eqxkUZU-RPIkTUGxbffvKgKyAqnVc16qrtn5s/s1600/joao_teofano_venard_4c_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="645" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwxrHJG-Q0z_GWUxEy2lqoGSGAi8mknEGax6kp5MoowZ17c_kxtnjzmvaDnTvhgKkpVvoj4PWWBt4IOFWZFGGUSLlf3xbT8Yvv2uE54eqxkUZU-RPIkTUGxbffvKgKyAqnVc16qrtn5s/s400/joao_teofano_venard_4c_01.jpg" width="297" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">João Teófano nasceu
em 21 de Novembro de 1829 em Saint-Loup-sur-Thouet, na diocese de Poitiers, na
França. Era o segundo entre quatro irmãos (Melânia, Teófano, Henrique e
Eusébio). Contava ele nove anos quando lhe chegou às mãos um livreto no qual
era relatada a vida e morte de São João Carlos Cornay, missionário martirizado
pouco antes em Tonkin (região na qual se localiza a cidade de Hanói, e que se
estendia por áreas geográficas que na actualidade pertencem à China, ao Laos, e
ao Vietnam). O mártir, nascido também na França em uma localidade situada a
trinta quilómetros de Saint-Loup (também diocese de Poitiers), tivera seu corpo
cortado em pedaços, e sua história fez o pequeno Teófano entusiasmar-se com a
leitura: “<i>também quero ir para Tonkin; também quero ser mártir</i>”,
almejava.</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Decide-se pela vida sacerdotal</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Abrindo a alma ao
seu pai, cristão exemplar, Teófano manifestou seu desejo de tornar-se padre, e
iniciou seus estudos em Doué, cinquenta quilómetros ao norte de onde sua
família residia. Durante os estudos perdeu sua mãe, cuja morte deu-se em 1843.
Sua irmã mais velha, Melânia, ocuparia o lugar da falecida mãe para receber os
afectos de Teófano, inexistindo segredos entre ambos, porém a influência mais
profunda no grupo familiar era exercida pelo pai, o que emana do eloquente
epistolário que sobreviveu ao martírio do santo sacerdote.</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Entra nas Missões Estrangeiras</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Já próximo ao fim
dos estudos necessários à ordenação presbiteral Teófano migrou para as Missões
Estrangeiras de Paris, de onde partiam missionários para a Índia e para o
Extremo Oriente. Corria o ano de 1851 quando o jovem clérigo pediu ao pai
permissão para se tornar missionário: apesar da dor, o temperamento cristão do
Sr. Vénard o fez conformar-se com a vontade de Deus. Teófano partiu, juntamente
com outros missionários, tendo ao fim da Missa de despedida os pés beijados
pelo superior e pelas demais pessoas presentes, ocasião solene em que os
futuros mártires eram venerados por antecipação (já que o esperado para todos
era o martírio, sendo excepcional a morte por causas orgânicas/naturais nas
terras de missão).</span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Alegria do sacerdócio</span><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">“<i>Deus estava
no meio de nós, e com cada um de nós</i>”, dizia o recém-ordenado Pe. Teófano
em carta que enviou a seu pai e aos irmãos Melânia e Henrique após celebrar sua
primeira Missa na festa da Santíssima Trindade, em 6 de Junho de 1852. “<i>Amanhã
pela manhã irei, com meus colegas, os novos padres, consagrar o sacerdócio a
Nossa Senhora das Vitórias e a Ela agradecer por ter-me levado à ordenação</i>”,
acrescentou. Mesmo fazendo parte de uma família muito unida, nenhum parente de Teófano
pôde comparecer à sua ordenação presbiteral, o que prefigurava, de certa forma,
a separação que faz parte da vida de todo missionário. “<i>Pensei em vocês, o
que farei sempre que oferecer o Santo Sacrifício</i>”, escreveu alegre ao mesmo
tempo em que lhes enviava a bênção.</span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Actua clandestinamente como
sacerdote missionário em Tonkin</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Destinado
inicialmente à China, Teófano foi depois direccionado ao desejado Tonkin,
exercendo por alguns anos o seu ministério clandestinamente sob as ordens de
Mons. Retord, vigário apostólico. Porém a perseguição religiosa se intensificava,
e os seminaristas locais tiveram de se dispersar, mas apesar das dificuldades
Teófano dava apoio ao ensino religioso, ministrava os sacramentos do Baptismo,
Eucaristia, Reconciliação, Matrimónio e Unção dos Enfermos, além da Confirmação
para o que recebera delegação do vigário apostólico, o qual não tinha condições
de atender pessoalmente a todo o rebanho que lhe fora confiado. Diversas vezes
Teófano teve de se ocultar, chegando a ficar escondido em um minúsculo
compartimento sob uma casa, evitando qualquer mínimo ruído para não ser
encontrado. Mas uma traição fez findar sua “liberdade”, palavra inapropriada
para se referir às condições em que perigosa mas voluntariamente exercia sua
ação missionária.</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Informa sua prisão à família</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Em Dezembro de
1860 comunicou sua prisão à família: “O bom Deus, em sua misericórdia, permitiu
que eu caísse nas mãos dos maus. Foi no dia de Santo André [30 de Novembro] que
fui posto em uma jaula [gaiola feita de bambu] que foi levada à subprefeitura,
onde traço essas linhas com muita dificuldade, pois tenho apenas um pincel para
escrever. Amanhã, 4 de Dezembro, serei levado à prefeitura; ignoro o que me
está reservado. Mas nada temo: a graça do Altíssimo está comigo. Maria
Imaculada não deixará de proteger seu mísero servidor”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Em 2 de Janeiro
seguinte escrevia Teófano, também aos familiares: “Escrevo-lhes no início deste
ano que será, sem dúvida, o último de minha peregrinação pela Terra. Já lhes
escrevi um bilhetinho pelo qual lhes fiz saber de minha prisão em 30 de Novembro,
dia de Santo André, em uma aldeia cristã. O bom Deus permitiu que eu fosse
traído por um mau cristão”. Sobre a cadeia que lhe atou o pescoço e as pernas,
disse Teófano que “eu a beijei, bela cadeia de ferro, verdadeira corrente de
escravidão a Jesus e Maria, que eu não trocaria por seu peso em ouro”.</span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Interrogado por um juiz</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Na mesa carta o
futuro mártir descreve seu interrogatório no tribunal de justiça criminal, para
o qual invocou o Espírito Santo a fim de fortificá-lo e para falar
por sua boca conforme prometera Jesus. Após servir uma taça de chá, o juiz
perguntou de onde ele era, tendo por resposta “do grande Ocidente, do reino
chamado França”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><i><span lang="PT">– Que vieste
fazer aqui em Anam [nome da região, actual Vietnam]?</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><i><span lang="PT">– Vim
unicamente para pregar a verdadeira religião àqueles que não a conhecem.</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><i><span lang="PT">– Que idade
tens?</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><i><span lang="PT">– Trinta e um
anos.</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">O juiz comentou,
com um toque de pena: <i>‘é ainda bem jovem’</i>, e em seguida indagou:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><i><span lang="PT">– Quem te
enviou</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">– Nem o rei
nem os mandarins da França me enviaram. Foi meu chefe que me disse para pregar
aos pagãos, e meus superiores na religião que me destinaram o reino anamita
como distrito.</span></span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com inspiradas palavras
despede-se dos familiares</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Nessa carta de 2
de Janeiro Teófano despede-se dos familiares, mas o faz novamente em nova
correspondência datada de 20 de Janeiro endereçada ao pai: “<i>Caríssimo,
honradíssimo e bem amado pai; como minha sentença ainda está em espera, quero
lhe enviar um novo adeus, que será provavelmente o último”. E acrescenta que
“desde o grande mandarim até o último soldado, todos lamentam que a lei do
reino me condene à morte</i>”. Informa que “<i>não pude sofrer torturas, como
muitos de meus irmãos. Um rápido golpe de sabre separará minha cabeça, como uma
flor primaveril que o dono do jardim recolhe para seu prazer. Somos todos
flores plantadas nesta terra que Deus colhe no tempo apropriado, por vezes mais
cedo, outras vezes mais tarde. Uma é a rosa avermelhada, outra o lírio virginal
e outra é a humilde violeta. Tratemos de agradar, conforme o perfume
ou o aspecto que nos foram dados, ao soberano Senhor e Mestre</i>”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Na mesma data
escreve ele à sua irmã Melânia: “<i>Já é quase meia noite. Perto de minha jaula
há lanças e longos sabres, e em um canto da sala alguns soldados jogam dados.
De tempo em tempo sentinelas batem um tambor. A dois metros de mim, uma lâmpada
[de óleo] projecta sua luz vacilante sobre minha folha de papel chinês e me
permite traçar estas linhas. Espero dia a dia minha sentença. Talvez amanhã eu
seja conduzido à morte. Feliz morte, não é? Morte desejada, que conduz à vida.
Segundo todas as probabilidades terei a cabeça cortada: desonra gloriosa da
qual o céu será o prémio. A essa notícia, cara irmã, chorarás, mas de
felicidade. Veja então teu irmão, com a auréola dos mártires coroando-lhe a
cabeça, a palma dos que triunfam levantada nas mãos! Mais um pouco e minha alma
deixará a Terra, findará seu exílio, terminará seu combate. Subo ao céu,
alcançando a pátria, ganharei a vitória. Entrarei nessa residência dos eleitos,
vendo as belezas que o olho do homem nunca viu, ouvindo as harmonias que o
ouvido nunca escutou, desfrutando das delícias que o coração jamais provou</i>”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">A um irmão,
escreveu Teófano no mesmo dia: “<i>Caro Eusébio, amei e ainda amo esse povo
anamita [vietnamita] com um amor ardente. Se Deus me tivesse dado longos anos,
creio que eu me consagraria inteiramente, corpo e alma, à edificação da Igreja
tonquinense [de Tonkin]. Se minha saúde, fraca como uma palha, não me permitiu
grandes obras, tenho pelo menos o coração nesse trabalho. Dizemos: ‘o homem
propõe e Deus dispõe’. A vida e a morte estão em Suas mãos; se Ele nos dá a
vida, vivamos para Ele; se nos dá a morte, morramos para Ele</i>”. E
ao outro irmão, Henrique, também na mesma data (20 de Janeiro de 1861) dirigiu
Teófano edificantes conselhos: “<i>Eras ainda bem jovem quando me destes o
adeus. Talvez teu espírito tenha seguido as coisas da época e ideias mundanas,
e buscado, com falsos amigos, a felicidade onde ela não existe. O coração do
homem é grande demais para que as falsas e passageiras alegrias daqui de baixo
o satisfaçam. Meu caro Henrique, não uses a tua vida nas inutilidades do mundo.
Tu tens agora vinte e nove anos. É a idade do homem. Sê, portanto, um homem.
Resistir às inclinações da carne e à escravidão do espírito, mantendo-se atento
contra as ciladas do demônio e os prestígios do mundo, observando os preceitos
da religião: eis o que é ser um homem. Não agir assim é ser um animal</i>”.</span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Últimos momentos de vida</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Helvetica","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></h3>
<h1>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Preso, aguardando
o martírio, recebeu diversas vezes a Eucaristia, que lhe era levada por uma
piedosa cristã. A sentença de morte foi pronunciada pelo imperador Tu-Duc,
tendo a decapitação sido feita no alvorecer de 2 de Fevereiro de 1861, dia de
uma festividade mariana. Precedendo a execução, foi lido o documento
condenatório, e Teófano pôde fazer algumas considerações, afirmando que ele não
estava ali pregando uma religião falsa. Pessoas presentes pediram-lhe que não
voltasse após a morte para se vingar sobre elas, pedido que ele gentilmente
aceitou, tranquilizando-as.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Chegando o
momento final, mais um sofrimento foi imposto a Teófano: o carrasco,
desastrado, não desferiu o golpe com habilidade, tendo que repeti-lo mais
quatro vezes. A cabeça, exposta por três dias, foi lançada ao rio, sendo depois
encontrada. Beatificado por São Pio X, Teófano foi canonizado por
João Paulo II em 1988.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Teófano – cujo
nome significa “<i>manifestação de Deus</i> – foi muito admirado por Santa
Teresinha do Menino Jesus, que em meio aos sofrimentos da doença que lhe
precedeu a morte teve o consolo de receber uma estampa e uma relíquia do
missionário mártir. Na Basílica-Santuário da <i>Padroeira das Missões</i>, em
Lisieux, uma capela é dedicada ao mártir a quem ela venerava e também invejava.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Os 117 mártires
do Vietnam assim morreram: 75 decapitados, 22 estrangulados, seis
queimados, cinco esquartejados, e nove mortos nas prisões como consequência das
torturas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Fonte:<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><a href="http://www.arautos.org/secoes/artigos/doutrina/santos/sao-teofano-venard-missionario-frances-martirizado-no-longinquo-oriente-143478" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">http://www.arautos.org/secoes/artigos/doutrina/santos/sao-teofano-venard-missionario-frances-martirizado-no-longinquo-oriente-143478</span></a><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</h1>
<h1>
</h1>
Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-58232430202640779842018-02-01T17:05:00.003+01:002018-02-01T17:05:57.991+01:00<h1>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: navy;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">JOANA DE LESTONNAC</span></span></div>
<span lang="PT" style="color: navy; font-size: 13pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13pt;">Religiosa, Fundadora, Santa</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13pt;">(1556-1638)</span></div>
</span></span></h1>
<h3>
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">2 de Fevereiro</span><o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Ordem da
Companhia de Maria Nossa Senhora, Instituto Apostólico na Igreja, foi fundada
por Santa Joana de Lestonnac. O projeto de fundação, elaborado a partir de
1605, foi aprovado pelo Papa Pio V, em 07 de abril de 1607.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheR_sTXzXdxSQo6Ih4wZc4tYgaZIfYe5cv_Qk23YcmeTQfTr2XVRU42dHcOGrRNh6hYNfgEH7G_NY3-2Wm2MdedEyXcLz-g1z32n4Msuy99zXIC-Mx1QeEUKBYrEZoSyu-99tuAcHVoUs/s1600/joana_de_lestonnac_4c_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="645" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheR_sTXzXdxSQo6Ih4wZc4tYgaZIfYe5cv_Qk23YcmeTQfTr2XVRU42dHcOGrRNh6hYNfgEH7G_NY3-2Wm2MdedEyXcLz-g1z32n4Msuy99zXIC-Mx1QeEUKBYrEZoSyu-99tuAcHVoUs/s400/joana_de_lestonnac_4c_01.jpg" width="297" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Santa Joana de
Lestonnac nasceu em Bordeaux, na França, em 1556, época de muitas guerras
político-religiosas. Foi batizada na Igreja Católica, apesar de sua mãe ser
calvinista, contrariando assim os costumes da época, em que a menina deveria
ser educada na mesma religião da mãe. Recebeu formação e orientação de seu pai,
Ricardo de Lestonnac, que era católico. Também influenciou em sua educação o
filósofo humanista Miguel de Montaigne, irmão de sua mãe, Joana Eyquem de
Montaigne.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Joana de
Lestonnac buscava a oração como forma de entender e integrar a luta interior em
que vivia: o conflito religioso em seu país e em sua casa. Num desses momentos
de oração, ela foi sensível à voz de Deus, que lhe dizia: “Cuida, minha
filha, de não deixares apagar a chama que acendi em teu coração e que te
leva, com tanto ardor, ao Meu serviço”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Desejava ser
religiosa para fazer na França o que Teresa d’ Ávila fazia na Espanha; porém,
aceita o acordo sobre seu casamento, confiando em seu pai como mediador do
querer de Deus para com ela, naquele momento. Aos 17 anos, casa-se com o Barão
de Montferrant. Durante seus 24 anos de matrimónio, enriquece-se como mulher,
nas dimensões de esposa e mãe de 7 filhos, dos quais duas jovens tornam-se
religiosas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No cumprimento de
seus deveres de esposa e mãe, seu coração continuou sendo todo de Deus. Aos 41
anos de idade, fica viúva e perde também o filho mais velho. A partir de então,
Joana assume a administração do património da família e dedica-se a completar a
educação de seus filhos. Voltam, entretanto, ao seu coração, as inquietações da
juventude e o desejo de consagrar-se a Deus. Entra, então, no Cister de Toulouse,
mosteiro da Ordem de São Bernardo. O estilo de vida e as austeras penitências
prejudicam-lhe a saúde e os médicos exigem que Joana deixe o Cister, no qual
vivera durante dez meses como noviça. Joana resiste em aceitar tal determinação
mas, em sua última noite no Mosteiro, expondo a Deus toda a sua angústia, vê-se
mergulhada em uma experiência de luz em que vislumbra sua futura missão: vê
diante de si uma multidão de jovens prestes a cair no inferno, perdendo-se por
falta de ajuda, e sente que era ela quem deveria estender-lhes a mão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ao deixar o
Cister na manhã seguinte, seu coração está em paz. Um projecto novo começa a
germinar a partir dessa experiência. No silêncio do Castelo de la Mothe, um
lugar retirado, Joana busca a reflexão e o amadurecimento para o que vira em
sua última noite no Cister. E surge uma nova Ordem Religiosa, sob a protecção
de Maria, dedicada à educação da juventude feminina, que deseja reparar as
injúrias lançadas contra a Mãe de Deus, testemunhadas na infância por Joana.
Tratava-se de um novo estilo de vida religiosa para aquela época: unia
contemplação e acção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Dois anos mais
tarde, Joana vai a Bordéus prestar socorro às vítimas das epidemias, pois sente
que deve estar sempre onde alguém necessita de sua ajuda. Encontra nos padres de
Bordes e Raymond, jesuítas, o auxílio necessário para concretizar através de um
projecto todas as ideias que vinha tendo, tudo o que vinha sentindo. À luz da
experiência obtida ao fazer os Exercícios Espirituais de Santo Inácio, elabora
as Constituições da Companhia de Maria. A síntese do novo Instituto é Maria
Nossa Senhora, presença inspiradora que convida à interioridade e ao
compromisso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Joana pôde ver a
rápida expansão de sua Ordem pois, já em 1638 publica o texto definitivo das
Constituições. Morre num dia consagrado a Maria, 2 de Fevereiro de 1640, aos 84
anos de idade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Após a morte de
Santa Joana, a expansão da Ordem fora dos limites da França não se fez esperar:
em 1650 chegou a Barcelona, na Espanha, e, no século seguinte, em território
americano (México – 1753; Argentina – 1780; Colômbia – 1783). A Revolução
Francesa quase extingue a Companhia de Maria na França, mas ela é restaurada no
século XIX e entra em nova fase de expansão, atingindo, no século XX, outros
países da América (entre eles, o Brasil, em 1936) e, posteriormente, África e
Ásia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Companhia de
Maria é um Instituto Apostólico na Igreja desde sua origem. No entanto,
constituiu-se numa Ordem Religiosa com Mosteiros Autónomos e Clausura Papal,
atendendo às exigências da Igreja na época de sua fundação. As religiosas
exerciam a missão de educadoras, recebendo as alunas dentro dos Mosteiros. O
espírito apostólico-missionário mantinha-se, graças a uma frequente e eficaz
comunicação entre as casas, conforme o desejo da fundadora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em 1921, deu-se a
união de uma boa parte das casas e começou a existir um governo geral para
estas. A união total só aconteceu em 1956. A partir do Vaticano II, com o
Decreto <i>Perfectae Caritatis</i>, a
Companhia de Maria foi dispensada da clausura papal, por ter sido concebida,
desde a sua origem, como Instituto dedicado às obras externas do apostolado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No XI
Capítulo Geral realizado em Roma, em 1979, a Companhia de Maria revê suas
Constituições e, a 15 de maio de 1981, a Igreja aprova essa releitura. Com esse
gesto, mais uma vez, a Igreja acolhe o Carisma de Santa Joana de Lestonnac,
confirmando sua validade e vitalidade, que lhe permitem expressar-se em novas
formas, adaptadas a novos tempos e lugares.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Joana de
Lestonnac foi canonizada pelo Papa Pio XII no dia 15 de maio de 1949, data
consagrada para a celebração anual de sua festa. Em 1999, a Companhia de Maria
celebrou, em profunda acção de graças a Deus, o cinquentenário da canonização
de sua Fundadora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte: </span></span><a href="https://www.oarcanjo.net/site/index.php/testemunhos/santa-joana-de-lestonnac/"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">https://www.oarcanjo.net/site/index.php/testemunhos/santa-joana-de-lestonnac/</span></a></div>
Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-683241882077852532014-04-28T23:05:00.000+02:002014-04-28T23:05:03.792+02:00JOSÉ BENEDITO COTOLENGO<h1 style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="DE" style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: DE;">Um diplomata
“disfarçado” de padre...!</span><span lang="PT" style="color: #333333; font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Q</span><span lang="PT">uando vi pela primeira vez esta fisionomia, levei um
susto.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFFMRjguC6tNv89YOZHuLHCnnldCdBhgL5ufAJNyBgjsfm78I0foYAoSBhw06KkaKSGwmd_GWs8f7qw5uY4ldf_m1eQ-YytUa_PY1Ysgu-m3zTV5KZYmhyphenhyphen419dRJzwmPkwDXiKtQ0FBf0/s1600/joseph_cottolengo_45_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFFMRjguC6tNv89YOZHuLHCnnldCdBhgL5ufAJNyBgjsfm78I0foYAoSBhw06KkaKSGwmd_GWs8f7qw5uY4ldf_m1eQ-YytUa_PY1Ysgu-m3zTV5KZYmhyphenhyphen419dRJzwmPkwDXiKtQ0FBf0/s1600/joseph_cottolengo_45_01.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">A surpresa que
dominou meu espírito é explicável: semblante tão positivo, reflectindo um homem
com olhar tão lúcido, tão inteligente, com tal capacidade de tocar e manejar as
coisas, de fazê-las irem para frente com tanta diplomacia, a meu ver poderia
ser qualificado como o de um diplomata <i>“disfarçado</i>”
de padre.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Ele viveu no
século XIX, e chamava-se José Benedito Cotolengo.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Reveste sua
cabeça o chapéu eclesiástico denominado barrete, no qual se notam, do lado
esquerdo, três arcos: representação da Unidade e Trindade divinas. Lindo
símbolo da Igreja. </span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">No rosto cheio, a
decisão. O que ele quer, deseja-o efectivamente. Olhos de tamanho médio, quase
grandes. Olhar vivo, por um lado denotando a resolução e a faculdade de fazer o
que os ilustres patrícios dele — os italianos — definem com
a expressão <i>“fare dalla combinazione”</i> (fazer combinações de toda ordem);
mas, por outro lado, revelando espírito resoluto de quem parece dizer: <i>“Vamos
para a frente, qualquer complicação eu derrubo”</i>.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Esse talento todo
foi aplicado, por desígnios da Providência Divina, numa obra de caridade das
mais insignes que registra a História da Igreja. Em Turim, tive a ocasião de
visitar tal obra de caridade — um hospital denominado <i>Il Cotolengo</i>.
</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">O que é <i>Il
Cotolengo</i><i>?</i> O Santo formou a
resolução, inspirado pela graça divina, de que absolutamente todos os
autênticos pobres que aparecessem seriam recebidos pela sua obra, tivessem ou
não dinheiro, viessem de onde viessem.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Turim era naquele
tempo capital de um Reino, o Piemonte. Ele poderia dizer: “<i>Só recebo pobres
do Piemonte, são tantos!</i> <i>Os outros
encontrarão sacerdotes caritativos em seus países, aqui não!” </i>Ele,
entretanto, acolhia pobres de todas as procedências.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Havia uma
determinação de Nossa Senhora — porque Ela aparecia ao Santo com frequência — para
que nunca guardasse dinheiro de um dia para o outro. Quando anoitecia, São José
de Cotolengo era obrigado — ou a fazê-lo pessoalmente, ou então
através de algum dos seus padres — a dar o dinheiro restante aos
pobres. Se, por inadvertência, restasse uma moeda dentro do hospital, ele não
conseguia dormir!</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Esse hospital
cresceu tanto, que se transformou numa cidadezinha dentro de Turim. São José de
Cotolengo passava o dia inteiro dirigindo o hospital, atendendo pessoas e
confessando doentes.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Formou padres e
fundou uma espécie de instituto religioso.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Dentro desse
conjunto monumental, que foi construído através de esmolas obtidas por ele,
havia um apartamento, com uma mobiliazinha francamente pobre, onde o Santo
habitava. Ali existe uma cadeira, indicada até hoje, onde Nossa Senhora, nas
aparições mais demoradas, sentava-Se para conversar com ele!</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Santo de tão
grande envergadura, teve entretanto um amigo à altura dele: São João Bosco.
Consultavam-se mutuamente.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Chamo a atenção
para o tipo de obras de caridade praticadas por São José de Cotolengo, pois são
precisamente as que o comunismo detesta. </span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Marx deblaterou
contra a caridade. Afirmava ele ser essa virtude um auxílio prestado por uma
pessoa que possui, a outra que não tem. Portanto, a caridade traz consigo a ideia
do ter e do não ter; supõe uma impostação de espírito anticomunista.</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Para Marx, o
certo não consiste no fato de algum possuidor dar espontaneamente ao carente,
mas no seguinte: quem não tem deve arrancar do que possui, mediante a violência.
</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">No início,
expusemos a posição de um Santo. No fim, constatamos o arreganho do demónio!</span><span lang="PT" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">
<hr noshade="" size="3" style="text-align: center;" width="50%" />
</span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Excertos da conferência proferida pelo Prof.
Plinio Corrêa de Oliveira para sócios e cooperadores da TFP em 17 de janeiro de
1986. Sem revisão do autor.</span></span></b><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-63409346785622297802014-04-28T22:55:00.000+02:002014-04-28T22:55:53.659+02:00MARIA DA ENCARNAÇÃO GUYART<h1>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 115%;">Viúva, Fundadora, Beata </span></div>
<span lang="PT" style="font-size: 13pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">1599-1672</span><br />
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</span><o:p></o:p></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJGYMbZyLQit9pnsN7mUgx8P8iLC_tJ__v1spxla44lUaHIa5zlyCKdQ6lCTlletfDTIxgj78ZcWdnY3JYwipm_MT2r5XxPebTxPOtrDkcQ4-QUQN7ZscCM-SAOU9HV8C4hIOKkhLYavU/s1600/marie_de_lincarnation_45_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJGYMbZyLQit9pnsN7mUgx8P8iLC_tJ__v1spxla44lUaHIa5zlyCKdQ6lCTlletfDTIxgj78ZcWdnY3JYwipm_MT2r5XxPebTxPOtrDkcQ4-QUQN7ZscCM-SAOU9HV8C4hIOKkhLYavU/s1600/marie_de_lincarnation_45_01.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Filha de um mestre padeiro, Florêncio Guyart,
e de Joana Michelet, Maria Guyart, nasceu em Tours, França, no dia 28 de Outubro
de 1599.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><span class=""><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Dotada de grande memória, sobretudo para as coisas
de Deus, ainda criança repetia, no final da Missa, a homilia escutada com toda
a atenção. Aos sete anos, depois de uma experiência mística, manifestou o
desejo de ser religiosa. Mas os pais casaram-na aos dezassete anos com Cláudio
Martin, fabricante de sedas. Têm um filho e, aos vinte anos, enviuvou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Após pagar as dívidas do marido, que entrara em
falência, fez-se bordadeira; e novamente sente o desejo de se consagrar
totalmente a Deus. Vai para casa da irmã e trabalha numa empresa de transportes
terrestres e marítimos, dirigida pelo cunhado. Rapidamente chega a chefe de
administração, coisa bastante inusitada na época.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Embora empenhadíssima nas suas
várias actividades, Maria mantém sempre uma estreita visão de Deus em uma vida activa
e contemplativa. Mas o antigo sonho continua vivo em sua alma e, no dia 21 de Janeiro
de 1631, ingressou no convento das Ursulinas de Tours, depois de entregar o
filho aos cuidados da irmã.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Quem não ficou satisfeito foi o
pequeno que rodeado de uma chusma de colegas pensa ir libertar a mãe, mas nem
puderam entrar. Quando adulto, fez-se beneditino e entendeu o procedimento
daquela de quem foi o primeiro biógrafo, já que tinha conhecido seu misticismo
e suas virtudes.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Maria Guyart tomou o véu em 25 de
marco de 1631, com o nome de Maria da Encarnação; e professou em 25 de Janeiro
de 1633. Foi logo indicada para Mestra de Noviças.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Em 1622, o Papa Gregório XV havia
instituído a Congregação de “Propaganda Fide” para ajudar os missionários que
partiam para as terras longínquas, especialmente o Novo Mundo.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Iluminada por um sonho, Maria
percebe que o Senhor a deseja no Canadá. Iniciou uma correspondência com os
missionários jesuítas do Canadá, e em 1639 entrou em contacto com Madame
de la Peltrie, uma viúva de Alençon, que pensava fundar um convento em
Quebec para a educação das meninas índias.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Em 22 de Fevereiro de 1639, Maria
deixou Tours e foi para Paris, na companhia da jovem Irmã Maria de S. José,
preparando-se para a fundação.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Em 1639, depois de tormentosa viagem, chegou finalmente à terra do seu
destino, onde grassava uma epidemia de varíola. É a primeira missionária dessa
região. Sem nada temer, lança-se na evangelização dos índios cujas línguas
aprende rapidamente. Ensina os pequenos por meio de catecismos que ela própria
traduziu – um na língua dos Hurões, outro na dos Iroqueses e ainda outro na dos
Algonquins – depois de compor vários dicionários daqueles dialectos.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Nos anos de 1642 a 1649, oito missionários foram martirizados e, diante do
perigo, convidaram Maria a voltar para a França, mas ela não quis abandonar o
Canadá. Depois de construir o convento, em 1642, dirige-o, com uma competência
assombrosa, e aí permaneceu por trinta anos. Em maio de 1653 foi inspirada a se
oferecer em holocausto a Deus para o bem daquela terra.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Seu dinamismo apostólico não lhe roubava o espírito contemplativo nem o
tempo de oração. Em 1669, foi dispensada da responsabilidade de Superiora
devido suas condições de saúde, que continuaram a agravar-se, e, no dia 30 de Abril
de 1672, faleceu em Quebec, aquela que foi exemplar como esposa, mãe, viúva, directora
de empresa, freira, mística, missionária, mestra de religiosas, numa mescla admirável
de dotes naturais e divinos, deixando uma comunidade de cerca de 30 religiosas,
das quais se originou as Ursulinas do Canadá.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">As suas relíquias repousam no Oratório da Capela das Ursulinas de Quebec e
por seu papel de mestra de vida espiritual e promotora das obras
evangelizadoras goza de tal estima na história canadense, que é considerada a
“mãe” da Igreja Católica do Canadá.</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Madre Maria da Encarnação Guyart foi beatificada em 22 de Junho de 1980.</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: FR;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5158952365167542141.post-17449787539713887642014-04-28T22:24:00.001+02:002014-04-28T23:49:12.998+02:00PIO V<h1>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Papa, Santo</span></span></div>
<span lang="PT" style="font-size: 13pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;"><span class="">1504-1572 <br />papa de 1565 un 1572</span></span><br />
<span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;"><span class=""><br /></span></span></div>
</span></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiclXsrOtIhgHsYw1iGb0aCZP52uZ9daq6ZOwMtt6O9l9lUdI5BUPlNJjf2SXoTdKJ2R8qkp7EciB73xcttdvhgfelJ3huh4Izkv6z8LEjOaAbra8HMnqTCiMydiQb9G-a243gHag_Sqng/s1600/pie05_pape_45_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiclXsrOtIhgHsYw1iGb0aCZP52uZ9daq6ZOwMtt6O9l9lUdI5BUPlNJjf2SXoTdKJ2R8qkp7EciB73xcttdvhgfelJ3huh4Izkv6z8LEjOaAbra8HMnqTCiMydiQb9G-a243gHag_Sqng/s1600/pie05_pape_45_01.jpg" height="400" width="308" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Pio V nasceu em 1504 Lui Bosco, Italie, de nobre família Ghislieri. Pas de santo Baptismo deram ao filho o nome de Miguel. Menino ainda, deu Miguel indicio de vocação sacerdotale, distinguindo-se sempre por uma piedade pouco vulgar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Seguindo a sua inclinação, entrou na Ordem de S.
Domingos, na qual ocupou diversos cargos de Superior. Igualmente distinto em
santidade como em ciência, foi Miguel nomeado inquisidor, cargo este que
desempenhou com grande competência. Muitas cidades e regiões inteiras lhe devem
terem ficado livres da peste de heresia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Reconhecendo-lhe o valor e os grandes méritos, o Papa
Pio IV conferiu-lhe a dignidade de Bispo e Cardeal da Igreja Católica. O
conclave, reunido por ocasião da morte de Pio IV, elevou-o ao pontificado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Como Papa, desenvolveu Pio V uma actividade admirável,
para o bem da Igreja de Deus sobre a terra. Foi um pontificado dos mais
abençoados. Exemplaríssimo na vida particular, ardente de zelo pela glória de
Deus e a salvação das almas, possuía Pio V as qualidades necessárias de um
grande reformador. É impossível resumir em poucas linhas o que este grande Papa
fez, pela defesa da verdadeira fé, pela exterminação das heresias e pela
reforma dos bons costumes na Igreja toda. Incansável mostrou-se em restabelecer
a disciplina eclesiástica, em defender os direitos da Santa Sé, em remover
escândalos, erros e heresias, em particular a causa dos oprimidos e
necessitados. Cumpridor consciencioso do dever, não se fiava na palavra de outros,
quando se tratava do governo de Igreja ou da disciplina. Ele mesmo, em pessoa
se informava, queria ver, ouvir para depois formar opinião própria e resolver
os casos em questão. De máximo rigor usava contra a imoralidade pública;
prostitutas queria ele que fossem enterradas, não no cemitério, mas no
esterquilínio. Deu leis severas contra o jogo e proibiu as touradas, como
contrárias à piedade cristã. Em 1566 publicou o “Catecismo Romano”, obra
importantíssima sobre a doutrina católica. Deve-lhe a Igreja também a
organização oficial e definitiva do Breviário e do Missal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não só mandou embaixadores a todas as cortes cristãs europeias, mas, por
sua ordem, muitos homens percorreram a França, os Países Baixos, a Alemanha e a
Inglaterra em defesa da fé católica, que seriamente periclitava, principalmente
naqueles países.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 13pt; line-height: 115%;">Infelizmente sua campanha contra Isabel, rainha da
Inglaterra, cuja destronização chegou a decretar sem podê-la tornar efectiva,
causou muitos sofrimentos e perseguições aos católicos ingleses. A Companhia de
Jesus, cuja fundação é contemporânea desse pontificado, achou em Pio V um
grande protector.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ameaçava grande perigo à Igreja, como à Europa toda, da parte dos turcos,
cujo imperador jurara exterminar a religião cristã. Pio V envidou todos os esforços,
fez valer toda sua influência junto aos príncipes cristãos para conjurar essa
desgraça iminente. Para obter de Deus que abençoasse as armas cristãs, ordenou
que se fizessem, em toda a parte da cristandade, preces públicas,
particularmente o terço, procissões, penitência. Paralelamente, em
1570, os otomanos, de notável poderio militar, apoderaram-se do
Santo Sepulcro em Jerusalém e não permitiam a visita dos cristãos. O
próprio Papa, em pessoa, tomou parte nesses exercícios extraordinários, impostos
pela extrema necessidade. Organizou uma Cruzada, cujo comando entregou a Dom
João da Áustria, que era irmão de Carlos V, Imperador do Sacro Império Romano.
Aconteceu a Batalha Naval no Golfo de Lepanto. A armada turca, com poderio
militar que ultrapassava o dobro dos navios dos cruzados, incidiu ferozmente
para destruir os cristãos. Os chefes cruzados ajoelharam e suplicaram a
intercessão de Nossa Senhora. Por intercessão de Maria Santíssima, foram
inspirados pelo Espírito Santo a rezar o Terço como única forma de enfrentar e
vencer o inimigo e assim o fizeram. O êxito foi glorioso. A vitória dos
cristãos em Lepanto (1571) foi completa. As festas de Nossa Senhora da Vitória
e do SS. Rosário perpetuam até hoje a memória daquele célebre fato. No momento
em que a batalha se decidia a favor dos cristãos, teve o Papa, por revelação
divina, conhecimento da vitória e imediatamente convidou as pessoas presentes a
dar graças a Deus. Era seu plano organizar uma nova campanha contra os turcos,
mas uma doença dolorosa não lho permitiu pô-la em execução. A
doença era o prenúncio da morte, para a qual Pio se preparou com o
maior cuidado. Quando as dores (causadas por cálculos renais) chegavam ao auge,
exclamava o doente: “Senhor ! aumentai a dor e dai-me paciência !”. Mandou que
lhe lessem trechos da Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor, e continuamente
se confortava com a citação de versos bíblicos e jaculatórias, até que a morte
lhe pôs termo à vida, tão rica em trabalhos, sofrimentos e glórias. Antes,
porém, havia instituído, como agradecimento pela vitória em Lepanto, a festa de
Nossa Senhora das Vitórias. (Dois anos mais tarde, o Papa Gregório XIII, seu
sucessor, lembrando que a vitória de Lepanto foi mais uma vitória do Rosário,
mudou o nome da festa para Nossa Senhora do Rosário.)</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Pio V morreu em 15 de maio de 1572, tendo seu pontificado durado seis anos
e três meses. Não há virtude que este grande Papa não tenha exercitado. Todos
os dias celebrava ou ouvia a Santa Missa, com o maior recolhimento. Terníssima
devoção tinha a Jesus Crucificado. Todas as orações fazia aos pés do
Crucificado, os quais inúmeras vezes beijava.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Certa vez que ia beijá-los, conforme o costume, a
imagem retirou-se, salvando-o assim de morte certa. Pessoa má tinha-os coberto
de um pó levíssimo e venenoso. Numa quinta-feira Santa, quando realizava a
cerimónia do “Mandatum”, entre os doze pobres havia um, cujos pés apresentavam
uma úlcera asquerosa. Pio, reprimindo uma natural repugnância, beijou a ferida
com muita ternura. Um fidalgo inglês, que viu este acto, ficou tão comovido,
que, no mesmo dia, se converteu à Igreja Católica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Pio era tão amigo da oração, que os turcos afirmaram
ter mais medo da oração do Papa, do que dos exércitos de todos os príncipes
unidos. À oração unia rigor contra si mesmo: a vida era-lhe de penitência
contínua. ‘Três vezes somente por semana comia carne e ainda assim em
quantidade diminutíssima.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Grande amor mostrava aos pobres e doentes. Entre os
pobres, gozavam de preferência os neófitos. Pouco aproveitavam os parentes.
Quando, em certa ocasião, alguém lhe lembrou de subvencionar mais os parentes,
Pio respondeu: “Deus fez-me Papa para cuidar da Igreja e não de meus parentes”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Seguindo o exemplo do divino Mestre, perdoava de boa
vontade aos inimigos e ofensores. Nunca se lhe ouviu da boca uma palavra
áspera.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Pio empregava bem o tempo. Era amigo do trabalho e
todo o tempo que sobrava da oração, pertencia às ocupações do alto cargo.
Alguém lhe aconselhara que poupasse mais a saúde, e tomasse mais descanso. Pio
respondeu-lhe: “Deus deu-me este cargo, não para que vivesse segundo a minha
comodidade, mas para que trabalhasse para o bem dos meus súbditos. Quem é
governador da Igreja, deve atender mais às exigências da consciência que às do
corpo”.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: FR; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Pio V foi canonizado por Clemente XI. O corpo descansa
na Igreja de Santa Maria Maggiore.</span></div>
Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0